15/07/10

APCP - Novo Presidente

Este texto deve ser visto como complemento a um texto que está no site jornalciclismo.com e que pode ser lido integralmente em:
http://jornalciclismo.com/joaquim-andrade-e-o-novo-presidente-da-apcp

Assim:

Não tenho qualquer legitimidade para me pronunciar sobre a A.P.C.P. dado nunca ter sido seu filiado (nem podia pois nunca fui corredor), contudo e tendo eu estado eu ligado há modalidade durante anos obviamente que fui observando também esta associação de classe e que serviu de exemplo para a criação de outras como por exemplo a A.N.A.C.

Que eu tenha memória terá sido por ventura a única associação que verdadeiramente defendeu os interesses dos seus associados (abro parcialmente uma excepção à ACM e mais recentemente à ANAC) e quando teve que “enfrentar” a U.V.P./F.P.C. fê-lo condignamente tendo inclusivamente ganho um caso em tribunal e que mais tarde com o pretexto de fuga ao iva viu-lhe ser retirado por parte da U.V.P./F.P.C. o pagamento dos prémios aos corredores.

Na hora da saída não devem os filiados e ex-filiados desta associação esquecer o seu ex-presidente Paulo Couto que desde 1996 dirigiu a associação. Com a actual situação do Ciclismo Profissional português são grandes os desafios que o novo presidente (Joaquim Andrade) vai ter que enfrentar a começar pelo diminuto número de associados.

As “associações” são aquilo que os seus associados pretendem dela, ou seja, ou remam todos conjuntamente para o mesmo lado ou então o “barco” vai ao fundo (veja-se o exemplo da ACP) pelo que aos actuais corredores profissionais (estejam eles em equipas portuguesas ou estrangeiras) cabe a obrigação moral (…e não só) de conjuntamente com o seu Presidente trabalhar no sentido da melhoria das suas condições profissionais.

Na estrada, vós profissionais do pedal, são adversários, mas fora dela deverão agir todos como de uma equipa só se tratasse.

Esta é a minha análise vista à distância e que admito poder estar errada, mas é tão-somente a minha opinião.

Ao Joaquim Andrade desejo o maior êxito possível nesta sua nova função no Ciclismo.

14/07/10

Joaquim Gomes: "Assegurar o futuro da Volta"

Interessante uma entrevista de Joaquim Gomes (Director Técnico da Volta a Portugal em Bicicleta) sobre o futuro da “Volta”. A entrevista pode ser lida integralmente em:
Consumer Site - CICLISMO - Joaquim Gomes: "Assegurar o futuro da Volta"

Contudo transcrevo parcialmente a entrevista:

Questionado sobre que Volta pode Portugal esperar no futuro, Joaquim Gomes é cauteloso: "Trata-se de um tema delicado, tanto na perspectiva do organizador, como do ponto de vista de alguém que correu 18 Voltas a Portugal. Acima de tudo é uma responsabilidade enorme pensar no futuro de um evento que tem mais de oitenta anos de história, mas creio que o caminho a seguir é aquele que vamos tentar colocar em prática em conjunto com a Federação Portuguesa de Ciclismo e com as equipas nacionais e que passa por criar uma espécie de Liga do Ciclismo".”.

Sendo público que a PAD/JLS tem a concessão da organização da "Volta" até 2013 inclusivé, será que ela vai abdicar da continuidade da organização da "Volta"?
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Criar uma "Espécie de Liga de Clubes" quando já se fala que será praticamente certo que das cinco equipas existentes três irão acabar? (bem, há uma nova que irá aparecer)
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"Espécie de Liga de Clubes" quando nem sequer uma associação conseguem criar/manter?
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Como eu gostaria de poder comentar pormenorizadamente esta parte da entrevista, mas…, o meu bom senso tem que prevalecer sobre o “irracional”, mas também de nada serviria pois também mais não sei...
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Mas só já faltam dois anos para..., ou será que já falta menos?