20/12/12

Época natalícia….


Encontrei esta pequena frase há pouco numa cronologia de alguém no Facebook e não é que é mesmo verdade?

…e se não sentem a minha falta porque raio terei eu de sentir a falta dos outros?

Estamos em plena época natalícia e com o aproximar do dia 25 começam a “chover” os agora tradicionais sms e e-mails desejando boas-festas. Muitas dessas pessoas fazem-no por fazer e para parecer bem, mas aqueles que realmente nos importam vamos falando durante todo ano, com maior ou menor frequência mas vai-se mantendo o contacto.

A realidade é dura e crua. Ao fazer uma pequena retrospectiva do meu ano 2012, uma vez mais, sim, uma vez mais, cheguei à conclusão que na vida nos restam muito poucas pessoas, aliás, cada vez menos pessoas e que o resto é paisagem, é triste, mas é a realidade. Tal como diz o ditado popular, “A quantidade não faz a qualidade” e posso dar-me por feliz pois nessas poucas pessoas posso sempre contar com elas mesmo estando fisicamente distantes.

21/11/12

CICLISMO - A pensar nos Corredores.

Tomo a liberdade de transcrever um texto publicado pelo corredor David Blanco no Facebook.

Sugiro que todos aqueles atletas que estão no Ciclismo e que ainda são profissionais ou então são Sub 23 ou anda Juniores, leiam com atenção as palavras do David Blanco e pensem muito bem no vosso futuro, a glória é efémera e passa rápido, muito rápido mesmo. Ou aceitam um contrato em que o salario é condigno ou então dediquem-se a outra actividade enquanto são novos.

Lembro-me de uma vez ter dito a corredor (na altura teria 23 anos) que se lamentava com uma situação que se estava a passar com ele e de lhe ter dito que era o melhor que lhe podia estar a acontecer (isto foi em 2008). Na altura ele ficou chateado comigo mas passados alguns meses ele deu-me razão, hoje tem a sua vida profissional estabilizada e com futuro.

Cá vai o texto do David Blanco:

“Pasan los días y las semanas y cada vez tengo más claro que o hay un milagro o este cuento se ha acabado y a otra cosa mariposa.

 Llega un momento en que uno tiene que saber pasar página y pensar en enfrentarse a la vida real... esa gran desconocida!! Y creo que me está llegando la hora... es algo que ves venir pero que nunca quieres pensar en ello pero de esta creo que no me voy a librar de empezar a ser una persona normal.

Puedo darme con un canto en los dientes porque llevo toda la vida haciendo lo que me gusta y lo que me da la gana pero ha llegado el momento en que se ponen muchas cosas en la balanza y lo que antes se iba para un lado empieza a irse para el otro y a pesar del miedo que produce pensar enfrentarte a una nueva vida creo que el momento está llegando.

El Clube Ciclismo de Tavira está haciendo lo posible para conseguir un dinero que yo considero el mínimo digno e indispensable para poder correr, como siempre hacen todo lo que pueden pero las cosas no están nada fáciles y hasta el club más antiguo del mundo está pasando por momentos complicados, espero que la posibilidad de tenerme en sus filas otra vez motive a algún patrocinador y que consigamos salvar el match ball... la esperanza no se debe perder nunca pero está claro que uno debe saber que siempre que se cierra una puerta muchas se van a abrir y aunque ahora parezca que el futuro es oscuro y que no hay carretera delante tuya por la que seguir rodando siempre van a ir apareciendo cosas que hacer, sólo hay que tener paciencia y confianza.

El año pasado me propuse un reto y el resto de factores me daban exactamente lo mismo, habría corrido gratis sólo por darme ese gusto pero eso no puede convertirse en costumbre, entiendo que los patrocinadores están con problemas y que es muy difícil sacar equipos pero no puedo permitir que algunos digan que son equipos profesionales ofreciendo esos salarios. Creo que la solución que se ha tomado de poner un salario mínimo de 2500 euros a los corredores con menos de 25 años lo único que va a provocar es éstos consigan correr por ese "sueldo" hasta esa edad y que en cuanto cumplan los 26 se van a encontrar que prácticamente ninguno tenga equipo y que han sacrificado su vida por nada... han vivido en casa de sus padres, la mayoría no han estudiado y cuando dejen la bici qué? Nadie se va a acordar de ellos pero seguirá habiendo equipos "profesionales" ... cuando uno cumple los 26 fichamos a uno de 21 y vuelta a empezar. Esta solución me parece un simple parche... pan para hoy y hambre para mañana, así no se forma a nadie, se le explota y luego se le tira y sino tiempo al tiempo.

Está claro que uno no puede pretender ganar lo que se ganaba en los buenos tiempos pero tampoco considero justo que se hagan equipos a cualquier precio porque los beneficiados no son los corredores sino todo el circo que hay alrededor. El corredor sueña con ser profesional y sacrifica lo que sea por serlo, esto lo sabe todos los que mueven los hilos... ya no hay ofertas y contra ofertas ahora es el "o lo tomas o lo dejas" y casi siempre uno piensa que lo quiere intentar un año y llega el siguiente y vuelve a caer... luego dejan la bici y se dan cuenta de que no tienen nada, ni dinero ni formación y ahí NADIE del ciclismo se va a acordar de ellos, el teléfono dejará de sonar y ese subidón de ego que uno tenía cada vez que se veía en la tele pasará a ser depresión pero eso no le importa a nadie de este circo.

En fin... no pretendo dar lecciones de moral ni ser más inteligente que nadie, simplemente expreso mi opinión libremente y acepto que se me critique, nadie está en posesión de la verdad absoluta y menos yo que la mayoría de las veces hablo sin pensar ;-)”

Foto: David e Blanco e Paulo Couto

18/11/12

Terras de Cavaleiros

Simplesmente divinal este pequeno filme sobre o Geopark em Macedo de Cavaleiros.

Recomendo vivamente a visualização de todos aqueles que estejam a ponderar uma visita a Macedo de Cavaleiros / Barragem do Azibo, aliás, mesmo para aqueles que pensam que já conhecem recomendo também a visualização deste filme.

Geopark Terras de Cavaleiros (Lands of Knights Geopark) - Portugal from idenya on Vimeo.

16/11/12

Greve-geral – Distúrbios na A.R. (14-11-2012)

Obviamente que não estou nada contente com o estado socioeconómico em que Portugal está. Estamos, alguns, sim só alguns, a pagar a factura de todos os erros cometidos pelos nossos governantes desde 1985, respectivamente - Sr. Cavaco Silva (1985 a 1995), Sr. António Guterres (1995 a 2002), Sr. Durão Barroso (2002 a 2005), Sr. Santana Lopes (2005), Sr. José Sócrates (2005 a 2011) e actualmente Sr. Passos Coelho.

Como em Portugal “A culpa morre sempre solteira ” nada se pode fazer, a não ser em futuras eleições votar em alguém que possa mudar as leis de forma a penalizar os nossos governantes nos casos de má gestão. Mas uma coisa é certa, no panorama actual desde a esquerda até à direita não reconheço virtude m nenhum dos nossos políticos.
 
A política de austeridade que está a ser levada neste momento pelo actual governo, só o tempo dirá se os resultados serão ou não positivos, mas por enquanto as consequências são más, mesmo bastante más e assim sendo toca então a manifestarmo-nos pelas ruas do nosso país e aderir a Greves-gerais (que muito pessoalmente penso que de nada trazem de bom ao país, mas é tão-somente a minha opinião e que admito possa estar errada) mas como ainda é um dos poucos direitos, neste caso Constitucional, que temos há que aproveita-lo e tentar assim paralisar a nossa débil economia. Mas por acaso há alguém que pense que esta Greve-geral vai ter qualquer consequência nas decisões do governo? Claro que não!!!

Gostei do elogio que o Sr. Primeiro-ministro fez a todos aqueles, que como eu, tiveram coragem e foram trabalhar.

Sei bem o que é estar (ou ter alguém em casa) desempregado, andar a bater porta a porta para tentar arranjar alguma coisa, também sei bem o que é correr para os centros de emprego assim como não ter qualquer tipo de subsídio porque no agregado familiar há uma habitação própria (que de própria nada tem pois está em pagamento ao Banco por mais alguns (muitos) anos, o que na pratica não passa de um aluguer) e por isso mesmo ser considerado “rico”. Vejo cada vez mais pessoas a fugir aos impostos (pudera com o IVA a 23% quem não tenta fugir…, com as taxas de IRS, etc., etc.), como consequência a receita fiscal irá diminuir e consequentemente também irá haver novo agravamento de impostos.

Quando comecei a fazer este texto o tema pensado era comentar os distúrbios que aconteceram na noite do dia 14-11-212 em frente à Assembleia da Republica tendo o que escrevi ate aqui como simples mote.

Assim, foquemo-nos nos ditos distúrbios e respectiva “carga” policial.

Começo por elogiar as forças policiais que estavam no terreno pois, pois como nós, são também seres humanos e funcionários, sim são funcionários, não é neles que se deve descarregar eventuais descontentamentos com os nossos governantes. Assim como nós, as forças policiais também são vítimas da austeridade que o país está a atravessar.

O pouco que sei vi pela comunicação social e nas redes sociais, mas uma coisa é certa, não foi a polícia que começou a agressão. Os supostos manifestantes pacifistas que ficaram em frente à Assembleia da Republica, se não quisessem ser agredidos pela policia, quando começou o arremesso de vários objectos contra a policia que tivessem dispersado e assim não teriam sido agredidos, pois era mais do que obvio que mais tempo menos tempo a policia iria repelir tão vis agressões de que estavam a ser alvo e quando isso acontece vai tudo à frente. Não tenho pena nenhuma de todos aqueles que foram agredidos.

Muito pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente estou convencido que aqueles arruaceiros que provocaram os distúrbios na porta da Assembleia da Republica serão um grupo organizado e que foram para lá com alguma intenção, mas sobre isso o tempo irá falar…

Das consequências da Greve-geral ninguém fala e/ou é noticia, a única coisa que se fala é sim das bastonadas do final do dia na porta da Assembleia da Republica.

Agora pensem e reflictam, tenho ou não razão para ser contra a Greve-geral?

Para se falar somente das bastonadas não é necessário tentar paralisar o país durante um dia de trabalho.

Fonte das fotografias: redes sociais

06/11/12

A união faz a força!


CICLISMO:

Todos sabemos que o Ciclismo não passa despercebido aos problemas financeiros que o nosso país atravessa e as perspectivas para 2013 ainda são piores.

O Ciclismo, principalmente na vertente Estrada tem caído a pique nos últimos anos e penso que está na hora de cada um por si, tal como diz o proverbio popular, deixar de “ Cada qual puxa a brasa à sua sardinha! ” pois “ A união faz a força! ”.

Penso que está na hora de se unir esforços e deixarem-se para trás eventuais quezílias que cada um possa ter, pois citando novamente a sabedoria popular é “ Nas necessidades é que se conhecem os amigos! ”.

Assim como eu, por motivos vários, foram muitos os que abandonaram a modalidade nos últimos anos, mas penso que todos podemos e devemos dar o nosso apoio à modalidade que tanto gostamos, ou seja, o CICLISMO. Eu vou tentar ajudar a modalidade, de que forma o vou fazer ainda não sei e vós, ides continuar sentados no sofá da sala?

RELEMBRO: “De livro fechado não se sai letrado!!! ”.
 

28/10/12

…e já se passaram 17 anos.


PAI,
(28-10-2012) – Faz hoje 17 anos que partiste, a saudade que nos deixaste é imensa, assim como a falta que nos fazes, mas a vida, infelizmente, não para nunca e nem sempre é como pretendemos.
 
Jamais me esquecerei no final de tarde do dia 27/10/1995 em que te despediste de mim na vida terrena, ao fim de pouco mais de oito horas o teu coração parou. Foram 9 meses de sofrimento que passas-te no H.G. de S. João (o meu obrigado a toda a equipa, sem excepção, que sempre muito bem te tratou e um especial agradecimento à Drª. Marianela Vaz).
 
A tua passagem terrena foi somente de 54 anos, aliás, partiste logo após o teu 54º aniversário, morreste demasiadamente novo!!!
 
Morreste aqui na Terra, mas continuas bem vivo dentro de nós e por certo que onde estás, estás a olhar por nós.
 
Obrigado por tudo o foste e por tudo aquilo que me ensinaste.

11/10/12

U2 Live in Dortmund 1984 [FULL CONCERT] HD


Não negando a excelente carreira desta banda ao longo de todos estes anos, mas, para mim, entendo que terá sido nesta altura que tivemos o melhor deles…

05/10/12

Sugestão de leitura.


Por me parecer pertinente, transcrevo integralmente um texto do Dr. Benjamin Carvalho colocado no Facebook e ao qual sugiro uma leitura atenta.

Vejo-me á rasca com estes trastes que começam a andar de bicicleta e logo se apercebem de quanto isso é benéfico….

BICICLOREXIA, ou transtorno provocado pelo excesso de andar de bicicleta, compulsivo, ocorre quando o volume e a intensidade de exercício físico praticado por um indivíduo excede a sua capacidade de recuperação, e pode estar associada a uma auto-imagem um tanto distorcida, em quadro psicologicamente patológico (patológico porque sai dos padrões de comportamento normal, embora, habitualmente sem grande repercussão social generalizada).

Quanto mais treina menos anda e elabora a falsa ideia de que anda mal porque treina pouco…então a terapêutica é dar mais cabo do cortiço…
Este termo não vão encontrar no dicionário. Apenas me ocorreu por analogia com VIGOREXIA.

 A prática do ciclismo nas suas várias vertentes, tem-se multiplicado, e muito bem, e de um modo mais relevante em indivíduos não praticantes e idosos acima dos 35-38 anos, que é a média de idade em que os profissionais tem como meta final de carreira, senão até mais cedo.


Felizmente vemos cada vez mais atletas domingueiros que disfrutam do prazer de se sentirem ainda fortes, sentirem o prazer do suor a escorrer varrido pela deslocação do vento, admirar paisagens enormes de perder de vista e disfrutar das saudáveis picardias que tanto bem fazem á mente se não houver exageros.

O perigo disto é quando surge a ideia de que ainda vão ser uns grandes ciclistas e começam a levar o ato ao exagero.

Outro perigo é quando deixam de complementar essa actividade com o indispensável ato de caminhar, correr e exercitar outros segmentos como o trem superior, abdómen, dorso com a inevitável descalcificação óssea de quem só faz ciclismo ou natação, já não falando, por vezes, no esquecimento da família.

Verifica-se também a multiplicação de espaços que oferecem, avaliação, treino, conselhos alimentares… nada de errado!.

Todos nascemos, como venho insistindo e é, conforme a ciência, razoavelmente consensual com um património genético que fenotipicamente se traduz através de marcas histológicas e bioquímicas que não nos deixam ir mais além daquilo que está previsto.

Os melhores nasceram para ser melhores e vão continuar a ser melhores!

Mas não esquecer que todos podemos melhora!...isto é: srmos melhores que nós próprios.

Já reparou que por vezes vai a arfar com 160 p. p.m. ao lado de quem cantarola e fala num registo de 120 p. p.m.?...esse é melhor nessa vertente enquanto você pode ser noutra.

Se espiolharem literatura e estudos honestos acerca de treino de endurance depressa verificará que o resumo é curto…

Três zonas: leve inferior a 65-75% do VO2( abaixo de 2 mmol lactato), médio entre esta zona e o limiar anaeróbico (4-5 mmol) e alta intensidade.

Distribuição das intensidades: +- 80% do tempo semanal em treino leve, agradável (quanto mais próximo do limite maior a eficácia e a utilização de gordura).

 +- 20% em médio ( treino já duro ) e intenso distribuído em 2 sessões semanais em dias não consecutivos.

Confrontando dados de investigação, os dados referentes á confrontação entre quem treina com mais intensidade e menos volume é muito controverso.

Eu penso, por experiencia, que se quisermos trabalhar a curto prazo devemos privilegiar a intensidade. Se pretendemos o longo prazo então talvez melhor o volume.

Por experiencia só conseguimos conhecer o individuo a partir de dados seriados de testes e resposta no terreno...o resto é conversa!...tem o valor que tem.

Concluindo: se é atleta de lazer, domingueiro e gosta daquelas saudáveis picardias que irão preencher a sua semana através do face… mantenha-se na sua forma sem exageros. Como?

Faça um exame médico (a saúde em 1º…), faça um teste credível de avaliação das suas capacidades conforme o estado de forma (se treina, com regularidade, pare 72 horas antes do teste senão dá provavelmente errado) por vezes não vai haver grande evolução porque aparecem no máximo das capacidades, na altura do teste, e daí alguma frustração em não evoluir ou até piorar com um novo plano de treinos.

Não stress! Não seja prisioneiro do treino! Mais vale cumprir os mínimos que os máximos!...Se não atingir o máximo com certeza que dele estando próximo depressa lá chega!...se atingir o máximo depressa entrará em fadiga, e dificilmente de lá sai, uma vez que gerir o máximo não é fácil para todos.

Não esqueça que o IMC deve ficar abaixo de 23 se quiser ser mesmo ludicamente competitivo.

Se é possuidor de patologias crónicas como asma, hipertensão, diabetes, colesterol, ácido úrico… não tem contra-indicações!...o exercício é a melhor terapêutica sem excluir o controlo médico adequado que neste caso irá ser muito facilitado.

SORTE!...”

04/10/12

Portugal, que futuro nos espera?


Assim e na sequência do meu texto aqui colocado em 08/09/2012, com o título “Aumento da taxa de contribuição para a Segurança Social de 11 para 18% ” já nessa altura temia a apresentação por parte do governo do Orçamento Geral do Estado e hoje, após a conferência de imprensa de ontem do ministro das Finanças, Sr. Vítor Gaspar, ainda com mais medo fiquei e cada vez mais temo pelo nosso futuro.
O aumento de impostos ontem anunciado é enorme (aliás, reconhecido na hora pelo próprio ministro), o ordenado liquido (sim, é com esse que sobrevivo todos os meses e que me interessa) que nos fica no bolso é cada vez menor e os bens essências cada vez mais estão mais caros. Como não sobra dinheiro, os bens menos essenciais e/ou supérfluos deixam de ser comprados e como eu, por certo, estará a esmagadora maioria de todos nós, resultado, a economia está a estagnar, ou melhor, a economia está mesmo a regredir, logo haverá menos emprego disponível, mais falências e menor receita fiscal. Como os sucessivos governos não conseguem baixar as despesas do Estado, com o desemprego a aumentar assim como também as diversas prestações sociais, por certo que dentro de pouco tempo iremos ter novamente um novo agravamento de impostos, ou seja, o chamado efeito “bola de neve”.
 
PERGUNTO, até quando vamos conseguir sobreviver assim?
 
Muitos acusam o falso problema recente da TSU, mas não me parece que realmente o governo quisesse mesmo alterar a taxa da TSU e por pensar como ele, transcrevo um comentário colocado no Facebook pelo meu estimado amigo João Casaca:
Tal como eu previ aqui no FB, a TSU não era mais do que uma "lebre" que soltaram tendente a fazer passar isto, que nas palavras do próprio “crápula” que apresentou, é um ENORME AUMENTO DE IMPOSTOS! ”.

O que me parece que o governo terá de fazer rapidamente é o que praticamente nós todos estão a fazer, ou seja, a reduzir as despesas.
Tal como costuma dizer o comentador económico Camilo Lourenço e tomando como referencia que 75% da despesa publica é tida com remunerações será necessário reduzir em 100.000 o numero de funcionários públicos, pois se assim não for feito mais dia menos dia iremos estar pior do que a Grécia e quando nos faltar o pão na mesa o que vamos fazer?
Muito, mas muito mais poderia escrever sobre este tema, mas para quê?
Para serem mais palavras ao vento?
Todos nós temos que “meter a mão” na consciência e pensar realmente no que pode e deve fazer para melhorar o futuro de Portugal, ou seja, de todos nós…

29/09/12

2012 - Eleições para U.V.P./F.P.C.

As eleições para a U.V.P./F.P.C. serão no próximo dia 13 de Outubro tendo, a exemplo dos últimos anos, havido uma única lista a se candidatar e neste caso será o Delmino Pereira a suceder ao Sr. Artur Lopes nos comandos da U.V.P./F.P.C.

 
Muito pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente, sempre pensei que fossem aparecer outros candidatos sendo um desses o Prof. José Santos, que não deixa de ser o eterno candidato a candidato, mas isso... sim, isso é outro questão...

A minha opinião não necessito de cá a colocar pois é pública há já muito, mas mesmo muito tempo.
Delmino, muito trabalho te espera e todos sabemos que não és pessoa de baixar os braços nas adversidades e que respeitas a equidade (ou não fosses tu Transmontano), assim como estás sempre aberto ao diálogo, eu que o diga.

Muito pessoalmente penso que irás assumir os comandos do Ciclismo nacional na altura mais conturbada dos últimos 30 anos, quer por questões internas da modalidade, quer por questões económicas externas decorrentes do contexto económico nacional e internacional.
As associações regionais de Ciclismo são também um dos pilares da modalidade e que não deves nem podes esquecer pois é lá que tem de ser efectuado o trabalho base na modalidade e sem menosprezo para as demais realço o trabalho global realizado pelas associações regionais do Porto e do Minho. Há que apoiar mais o A.C.M. na sua luta pelos custos do policiamento no Ciclismo.

Desejo-te o maior êxito possível para o projecto, do qual já fazes parte de forma directa há 8 anos e que agora irás liderar.
Uma coisa é certa, não foi “pelos teus lindos olhos” que chegas-te a onde chegas-te na dirigismo da modalidade, bem antes pelo contrario, ou seja pelo teu trabalho onde sei que colocas-te a tua vida pessoal para segundo plano.

Transcrevo o texto de apresentação de candidatura publicado na página pessoal do Delmino Pereira no Facebook em Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012 às 17:41.
Renovar para Crescer - Razões de uma Candidatura

Apresentei hoje a minha candidatura a Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A minha candidatura a Presidente da União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC) é um passo natural, tendo em conta o meu percurso na modalidade e os vários cargos desempenhados nos últimos tempos.

Considero que nunca atingiremos o sucesso e a excelência se os nossos atletas não se sentirem felizes na modalidade. Politicas direcionadas para o atleta deverão ser o objetivo e a preocupação central de todos os agentes da modalidade. Sei o que dizem os olhos de uma criança em cima de uma bicicleta, de um jovem que sonha ser ciclista, de uma menina que queria ter mais meninas a correr com ela, de um ciclista que queria participar na Volta a Portugal, de um corredor que sonha ser Campeão Nacional ou representar a Seleção, de um master que também deseja ter o seu momento de glória, de um atleta com deficiência que quer demostrar a sua coragem, dos atletas de todas as vertentes que querem demonstrar o seu talento, do ciclista aventureiro que subiu a Senhora da Graça, do cicloturista ou betetistas, pelo seu verdadeiro prazer de andar de bicicleta.
A experiência como corredor profissional e diretor da Federação Portuguesa de Ciclismo permite-me ter uma visão global da modalidade e uma correta interpretação das várias vertentes do ciclismo. Posso dizer que conheço bem a realidade do ciclismo Português.

Participei em congressos e eventos promovidas pela UCI e pela UEC, assim como em reuniões com as instituições governamentais e outras entidades responsáveis pelo desenvolvimento do desporto e do ciclismo em Portugal, proporcionaram-me um conhecimento que considero essencial na definição de políticas assertivas no futuro da modalidade. Estou seguro de como e com quem poderemos contar para desenvolver uma política desportiva de crescimento do ciclismo Português, que se pode resumir em 5 grandes orientações.
1- Massificação da prática do ciclismo de lazer e utilização generalizada da bicicleta- Nesta família incluímos também os eventos abertos de superação desportiva e o ciclismo master. Será esta a primeira pedra de uma base que se pretende cada vez mais alargada.

2- Ciclismo de iniciação - será a segunda pedra da estrutura desportiva do ciclismo, toda a nossa comunidade terá de perceber que o futuro começa nesta classe, o ciclismo nas escolas e as escolas de ciclismo terão de crescer em todo o país.
3- Ciclismo de competição - será uma consequência do bom trabalho desenvolvido nas escolas, aqui a estrutura federada não pode falhar, terá de aumentar progressivamente o rigor do trabalho a efetuar junto dos atletas, técnicos, clubes e organizadores.

4- Alto rendimento e seleções – maior abrangência na deteção e acompanhamento de talentos, clara definição de uma estratégia de alto rendimento orientada para a excelência desportiva. Dotar a FPC de recursos humanos e físicos capazes de corresponder as exigências do alto rendimento.
5- Ciclismo Profissional - é importante defender os profissionais de ciclismo. A FPC estará disponível para junto da comunidade profissional (atletas, clubes, organizadores, patrocinadores, imprensa) encontrar soluções que permitam defender o ciclismo profissional, condição fundamental para manter o nível exigido a uma profissão cada vez mais difícil.

Considero que a construção e desenvolvimento da modalidade assenta na grande capacidade de trabalho e criatividade de uma comunidade velocipédica que é na sua grande maioria voluntária; disposta a construir e fazer ciclismo em troca de nada, apenas pela profunda paixão e prazer que têm em construir algo pela modalidade. Acredito que só através da cooperação entre a comunidade velocipédica e os profissionais de ciclismo poderemos defender, renovar e fazer crescer a modalidade em Portugal. Defendo um ciclismo moderno assente nos mais nobres valores desportivos, fair play e verdade desportiva, tolerância zero face ao doping.
Avanço com esta candidatura porque acredito no ciclismo. Tenho consciência da responsabilidade que vou assumir, numa modalidade centenária, profundamente enraizada no povo Português, com uma grande influência na história do desporto em Portugal, com grandes campeões e dirigentes que tenho a obrigação de honrar.

Somos hoje uma modalidade em crescimento, que teve a capacidade de criar novas vertentes e novas formas de prática desportiva, uma modalidade que se abriu à sociedade e que por isso e pela força da bicicleta e dos valores a ela associados atraiu uma nova geração de praticantes. Um dos grandes desafios desta candidatura será estabelecer a harmonia entre as várias gerações de praticantes e as várias vertentes da modalidade, levando-os a pensar que o ciclismo somos todos nós.
Campeã, 28 de Setembro de 2012

Delmino Pereira
Por consulta no sítio na Internet da U.V.P./F.P.C. são estes os órgãos sociais candidatos:

“Candidaturas

Presidente da UVP-FPC
Delmino Albano Magalhães Pereira

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Artur Manuel Moreira Lopes
Vice-Presidente: Rogério Manuel Mateus Pires
Secretário: José dos Santos Martins
Suplentes: José Martins Nicolau, José Fernandes Santos

Conselho Fiscal
Presidente: Luís Filipe da Silva Quinaz
Vogais: Manuel José de Almeida Oliveira e Vítor José de Sousa Cabrita
Suplentes: António Joaquim Andrade Gonçalves e Manuel Albertino Machado de Almeida

Conselho de Disciplina
Presidente: José Maria Cabral Arrais de Melo e Castro
Vogais: Hugo Filipe da Silva Henriques Dias e André Gaspar Martins
Suplentes: Ana Salomé Araújo dos Santos e Manuel Jaime Teixeira Balsa

Conselho de Justiça
Presidente: Joaquim Coutinho Ribeiro
Vogais: Paulo Jorge Osório Mendes e Ângela Ivone Rodriges Oliveira
Suplente: David Rocha Ribeiro e Rui Miguel Meira Barreira

Conselho de Arbitragem
Presidente: Francisco Manuel Costa Fernandes
Vogais: Vasco Gonçalves Oliveira Santos, Rui do Carmo Carvalho, João dos Santos Lourenço e Francisco Orlando Costa Marinho
Suplentes: Mário Augusto Pereira Martinho e Luís Miguel Lopes Ramos”
 
Para terminar, daqui a dois anos cá estaremos para te “julgar” e como diz o ditado popular “O futuro a Deus pertence.”.

 

Fotografia retirado do mural do Facebook de Delmino Pereira.

23/09/12

Para quando o mesmo em Portugal?




Quando é que os nossos políticos vão fazer como o actual Vice-primeiro Ministro Inglês?

Este vídeo trata-se de uma sátira do vídeo original em que Nick Clegg pede desculpa aos estudantes ingleses por não estar a cumprir uma promessa eleitoral.

Bem sabemos que as desculpas não se pedem, mas sim que se evitam, contudo…

18/09/12

Jornal Ciclismo "Nota do dia: Precisávamos de saber tanta coisa"


Na sequência da “Nota do dia: Precisávamos de saber tanta coisa” publicada em 17-09-2012 e disponível para leitura integral em    http://jornalciclismo.com/?p=28198 .
 
Muito pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente, entendo que é um texto muito bonito, mas que na prática de nada servirá, digo eu claro está...

A juntar a todos os problemas internos na modalidade, temos também de juntar os problemas externos como a actual crise financeira que o país atravessa, os elevados custos com o policiamento (louvo o trabalho continuado que a Associação de Ciclismo do Minho tem vindo a desenvolver há alguns anos sob este tema), mas em Portugal, como diz o proverbio popular, só nos lembramos de trancar a porta depois de roubada a casa (roubada no sentido figurado claro está).

Não vale a pena chorar lágrimas de crocodilo que o tempo não volta para trás, salvo melhor opinião, interessa sim é ver como se vai resolver os problemas e ultrapassar o actual e lamentável estado do Ciclismo de Estrada em Portugal e muito particularmente o escalão Profissional, ou será que vai-se toda a gente virar para o BTT e deixar a Estrada morrer?

Já por diversas vezes deixei virtualmente o repto ao Prof. José Santos para se candidatar a dirigir a U.V.P./F.P.C., mas de certa maneira concordo com ele e aproveito para o citar “será muito difícil, a quem quer que seja lutar contra o sistema instituído...”, mas contraponho que “difícil” não é sinonimo de “impossível”.

Parece-me que o mais provável será mesmo que o próximo Presidente da U.V.P./F.P.C. seja o Sr. Delmino Pereira, pessoa que foi atleta profissional do Boavista Futebol Clube muitos anos (1989 a 2001), que está há oito anos na direcção da U.V.P./F.P.C. e que nos últimos seis anos teve um notável trabalho no relançamento do BTT em Portugal (obviamente que não agradou a todos - onde eu me incluo…, mas quem agrada?), e que antes de se virar para o BTT deixou obra feita na “Estrada” como é o exemplo do extinto Troféu RTP destinado exclusivamente a Equipas de Clube.
Resta-lhe agora em tempos de vacas muito, mas mesmo muito magras relançar a “Estrada” e reunir consensos, por certo que como ex-profissional, como também ex-Presidente da Assembleia Geral da A.P.C.P. que irá ser sensível a todos estes problemas mencionados.

Outro dos problemas imediatos, em minha opinião claro está, neste momento de muitas indefinições, é que as eleições federativas se irão realizar demasiadamente tarde, aliás, parece-me que ainda nem estão marcadas.
A tradicional Assembleia-geral da U.V.P./F.P.C. que se realiza em finais de Outubro início de Novembro deveria ser mais cedo, finais de Setembro, para que assim todos os intervenientes na modalidade possam atempadamente começar a preparar a época seguinte.

Ainda outro dos problemas na modalidade e que inclusivamente em 27/07/2012 escrevi um texto (http://2w-paulao.blogspot.pt/2012/07/1-grande-premio-efapelglassdrive.html ) onde esse é o mote do texto, são os “Encargos Financeiros” que os Organizadores de provas têm que aparentemente respeitar.

Todos sabemos que em Portugal a esmagadora maioria dos Organizadores de provas não cumpre com o caderno de encargos financeiros a que está obrigado e que a U.V.P./F.P.C. faz vista grossa nalguns casos, então porque é que não se acaba de uma vez por todas com esse caderno promovendo assim uma maior equidade entre todos os Organizadores de corridas?
Nesta matéria, sinto-me com toda legitimidade para falar e apontar o dedo, pois tentei organizar uma prova do escalão 12 e 13 em Junho (provavelmente do dois dias) e não tive outra possibilidade que não fosse a de ter de cumprir integralmente o dito caderno de encargos e que me colocou em pé de desigualdade com os outros organizadores que não o cumprem e assim sendo…

Reparem, um organizador para colocar corridas na estrada necessita de corredores e para isso vai ter que obrigatoriamente pagar às equipas, pelo que mais vale deixar isso ao livre arbítrio dos intervenientes, sugiro eu claro está.

Muito mais se podia escrever, mas…, para quê? Para estar a remar contra a maré?

Não e apesar de tarde, em 2009, eu aprendi que não se pode remar nunca contra a maré..., pelo que caro Zé Santos, compreendo muito bem que não queira também remar contra a maré.

 
Fonte da fotografia utilizada:
Jornal Record e Sitiodelciclismo
http://www.record.xl.pt/Modalidades/Ciclismo/volta_a_portugal/interior.aspx?content_id=710995
http://www.sitiodeciclismo.net/coureurfiche.php?coureurid=21779

14/09/12

“Prémio Onda- Boavista”


Vai hoje para a estrada o “Prémio Onda- Boavista”, prova que supostamente faz parte do Caderno de Encargos da PAD junto da U.V.P./F.P.C. pela direito de organizar a Volta a Portugal, mas…
…mas vamos ao que interessa.

Em primeiro lugar dar os parabéns ao Boavista Ciclismo Clube pela organização desta prova.
Lamento que para haver esta prova (“Prémio Onda- Boavista”) o tradicional circuito de Gondomar (ou Volta a Gondomar) tenha deixado de acontecer, pois muito pessoalmente entendo que este circuito tinha sempre alguns milhares de pessoas a assistir à prova e assim ser mais um excelente meio de divulgar o Ciclismo, quem sabe se não era mesmo o único meio de divulgação na zona do Grande Porto.

Esta que será a ultima prova do ano em Portugal para profissionais e sub 23, ou melhor, para equipas Continentais e Equipas de Clube é o espelho do que aconteceu este ano, ou seja, muitos poucos corredores na estrada fruto de muitas situações, sendo que em primeiro lugar aponto o dedo à direcção da U.V.P./F.P.C. enquanto entidade reguladora da modalidade Ciclismo em Portugal.
Não vou aqui entrar em pormenores da época, somente um pequeno grande pormenor, com tão poucos corredores inscritos, com uma diferença de andamento grande estre os profissionais e a esmagadora maioria dos sub 23 e que muito provavelmente irá dar um pequeno pelotão na chegada, como pode um organizador justificar aos seus patrocinadores o investimento efectuado para a realização de uma corrida de Ciclismo?

De notar a ausência da equipa CC José Maria Nicolau.
Bem sei que muito provavelmente esta prova deve contar com ajuda financeira da PAD, mas e o resto?

As etapas e horários deste “Prémio Onda- Boavista” segundo o sitio na Internet Jornalciclismo.com:
“A prova inicia-se na sexta feita, dia 14 Setembro, pelas 14.00 horas, com partida e chegada à Póvoa de Lanhoso. A prova terá partida e chegada no Castelo de Lanhoso, terminando numa contagem do PM de 3ª categoria. Disputada numa distância de 120 kms, num percurso sem grandes dificuldades, com outra contagem do PM no Salto, concelho de Montalegre. A chegada está prevista para as 16.45 horas.

No sábado, dia 15 Setembro, também pelas 14.00 horas, a prova partirá do Pavilhão Multiusos de Gondomar, para um percurso com muitos sobes e desces, num autêntico quebra pernas para o pelotão. De Gondomar, o pelotão seguirá pela marginal, barragem de Crestuma, Canedo, passará na Lomba, depois Castelo de Paiva, onde após um descida algo sinuosa passará em Entre-Os-Rios seguindo para Recarei, Salto voltando à marginal para terminar em Jovim, numa contagem do PM de 3ª categoria., onde chegará pelas 16.45 horas.

No domingo, na Avenida da Conduta, a prova termina com um C/RI de 4 kms que se inicia pelas 10.00 terminando por volta das 11.1s.”

Regulamento particular e percursos em:


…e mais não digo porque também não sei.

09/09/12

1ª Maratona BTT “CãoViver”


 
A 1ª Maratona BTT “CãoViver é uma organização conjunta do Grupo Desportivo Os Maiatos e da CãoViver - Associação de Protecção Animal, terá lugar em Barca na cidade da Maia no dia 04 de Novembro de 2012, será uma Maratona de BTT solidário, que visa a angariação de fundos para a causa da CãoViver - Associação de Protecção Animal.

A 1ª Maratona BTT “CãoViver é constituída por três percursos; 60Km / 30Km e passeio familiar com 15Km.

A Maratona e 1/2 Maratona são consideradas como eventos competitivos, contudo o passeio BTT familiar e a caminhada não são considerados como competição mas sim lazer, visando essencialmente contribuir para uma causa solidária e em simultâneo proporcionar um salutar convívio entre todos aqueles que gostam da natureza e do BTT e que lutam pela causa animal.

No final haverá um almoço convívio facultativo.

Para mais informações deverão consultar o sítio na Internet oficial da 1ª Maratona BTT “CãoViver  em http://bttcaoviver.wix.com/btt#!

Complementarmente:
CãoViver - Associação de Protecção Animal
http://www.associacaocaoviver.org/

Eu já me inscrevi, e tu estás à espera do quê para te inscreveres?

U.V.P./F.P.C. - Jornalciclismo

Este ano, sim esta ano, é ano de eleições na U.V.P./F.P.C. e nas diversas associações regionais de Ciclismo, mas não é de forma directa sobre o tema "eleições" que escrevo este pequeno texto.

Apesar da minha opinião sobre o sítio na Internet “jornalciclismo” ser pública há muito tempo, não deixa de ser por isso que não visualize diariamente o sítio em questão.

Conheço o Prof. José Santos há muitos, mas mesmo muitos anos e sempre foi um inconformado com o sistema.

Para aqueles que nos últimos meses vão lendo os seus textos no dito sítiona Internet é com alguma facilidade que conseguem ver que está, por assim dizer, em rota de colisão com o órgão dirigente do Ciclismo de competição em Portugal (como é o caso do texto publicado ontem http://jornalciclismo.com/?p=28064).

Não quero com isto dizer que o Prof. José Santos tenha ou não razão, aliás, até as próximas eleições da U.V.P./F.P.C. entendo não ter qualquer legitimidade moral para o fazer.

Mas pergunto, o que andam as diversas comissões (por exemplo a de estrada da qual o Prof. José Santos faz ou fazia parte) na U.V.P./F.P.C. a fazer?

Qual o trabalho que as diversas associações de classe, nomeadamente a associação de equipas, a fazer nos últimos anos?

O trabalho da A.P.C.P. é visível, o da A.N.A.C. também, aliás, só falta mesmo é o da associação de clubes (não me lembro do nome correcto), mas…, aliás, se a memória não me falha a ultima decisão pública desta associação foi contra a participação da equipa Póvoa Cycling em 2008 na Volta a Portugal, assim como sei também que na altura (apesar de não ter sido público) tomaram a decisão de não contratar nenhum ciclista que em 2008 estivesse na Povoa Cycling (felizmente que posteriormente não levaram esta decisão em frente).
Mas voltando ao tema, caro Prof. José Santos, concordo com muitas das coisas que tem escrito, pelo que lhe lanço um desafio, ou seja, apresente-se a votos nas próximas eleições para a U.V.P./F.P.C. e caso ganhe, ponha em prática as suas ideias.

Pelo aquilo que vou lendo e que vou tendo conhecimento (mesmo estando afastado compulsivamente da modalidade desde Julho de 2009), se aceitar a minha sugestão, vai ter como “adversário” um antigo pupilo seu e que é actualmente o Vice-presidente federativo, e pelo que sei também conta já com uma base de apoio muito grande junto de quem tem direito a voto.

Boa sorte caro Zé Santos.