29/09/12

2012 - Eleições para U.V.P./F.P.C.

As eleições para a U.V.P./F.P.C. serão no próximo dia 13 de Outubro tendo, a exemplo dos últimos anos, havido uma única lista a se candidatar e neste caso será o Delmino Pereira a suceder ao Sr. Artur Lopes nos comandos da U.V.P./F.P.C.

 
Muito pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente, sempre pensei que fossem aparecer outros candidatos sendo um desses o Prof. José Santos, que não deixa de ser o eterno candidato a candidato, mas isso... sim, isso é outro questão...

A minha opinião não necessito de cá a colocar pois é pública há já muito, mas mesmo muito tempo.
Delmino, muito trabalho te espera e todos sabemos que não és pessoa de baixar os braços nas adversidades e que respeitas a equidade (ou não fosses tu Transmontano), assim como estás sempre aberto ao diálogo, eu que o diga.

Muito pessoalmente penso que irás assumir os comandos do Ciclismo nacional na altura mais conturbada dos últimos 30 anos, quer por questões internas da modalidade, quer por questões económicas externas decorrentes do contexto económico nacional e internacional.
As associações regionais de Ciclismo são também um dos pilares da modalidade e que não deves nem podes esquecer pois é lá que tem de ser efectuado o trabalho base na modalidade e sem menosprezo para as demais realço o trabalho global realizado pelas associações regionais do Porto e do Minho. Há que apoiar mais o A.C.M. na sua luta pelos custos do policiamento no Ciclismo.

Desejo-te o maior êxito possível para o projecto, do qual já fazes parte de forma directa há 8 anos e que agora irás liderar.
Uma coisa é certa, não foi “pelos teus lindos olhos” que chegas-te a onde chegas-te na dirigismo da modalidade, bem antes pelo contrario, ou seja pelo teu trabalho onde sei que colocas-te a tua vida pessoal para segundo plano.

Transcrevo o texto de apresentação de candidatura publicado na página pessoal do Delmino Pereira no Facebook em Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012 às 17:41.
Renovar para Crescer - Razões de uma Candidatura

Apresentei hoje a minha candidatura a Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A minha candidatura a Presidente da União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC) é um passo natural, tendo em conta o meu percurso na modalidade e os vários cargos desempenhados nos últimos tempos.

Considero que nunca atingiremos o sucesso e a excelência se os nossos atletas não se sentirem felizes na modalidade. Politicas direcionadas para o atleta deverão ser o objetivo e a preocupação central de todos os agentes da modalidade. Sei o que dizem os olhos de uma criança em cima de uma bicicleta, de um jovem que sonha ser ciclista, de uma menina que queria ter mais meninas a correr com ela, de um ciclista que queria participar na Volta a Portugal, de um corredor que sonha ser Campeão Nacional ou representar a Seleção, de um master que também deseja ter o seu momento de glória, de um atleta com deficiência que quer demostrar a sua coragem, dos atletas de todas as vertentes que querem demonstrar o seu talento, do ciclista aventureiro que subiu a Senhora da Graça, do cicloturista ou betetistas, pelo seu verdadeiro prazer de andar de bicicleta.
A experiência como corredor profissional e diretor da Federação Portuguesa de Ciclismo permite-me ter uma visão global da modalidade e uma correta interpretação das várias vertentes do ciclismo. Posso dizer que conheço bem a realidade do ciclismo Português.

Participei em congressos e eventos promovidas pela UCI e pela UEC, assim como em reuniões com as instituições governamentais e outras entidades responsáveis pelo desenvolvimento do desporto e do ciclismo em Portugal, proporcionaram-me um conhecimento que considero essencial na definição de políticas assertivas no futuro da modalidade. Estou seguro de como e com quem poderemos contar para desenvolver uma política desportiva de crescimento do ciclismo Português, que se pode resumir em 5 grandes orientações.
1- Massificação da prática do ciclismo de lazer e utilização generalizada da bicicleta- Nesta família incluímos também os eventos abertos de superação desportiva e o ciclismo master. Será esta a primeira pedra de uma base que se pretende cada vez mais alargada.

2- Ciclismo de iniciação - será a segunda pedra da estrutura desportiva do ciclismo, toda a nossa comunidade terá de perceber que o futuro começa nesta classe, o ciclismo nas escolas e as escolas de ciclismo terão de crescer em todo o país.
3- Ciclismo de competição - será uma consequência do bom trabalho desenvolvido nas escolas, aqui a estrutura federada não pode falhar, terá de aumentar progressivamente o rigor do trabalho a efetuar junto dos atletas, técnicos, clubes e organizadores.

4- Alto rendimento e seleções – maior abrangência na deteção e acompanhamento de talentos, clara definição de uma estratégia de alto rendimento orientada para a excelência desportiva. Dotar a FPC de recursos humanos e físicos capazes de corresponder as exigências do alto rendimento.
5- Ciclismo Profissional - é importante defender os profissionais de ciclismo. A FPC estará disponível para junto da comunidade profissional (atletas, clubes, organizadores, patrocinadores, imprensa) encontrar soluções que permitam defender o ciclismo profissional, condição fundamental para manter o nível exigido a uma profissão cada vez mais difícil.

Considero que a construção e desenvolvimento da modalidade assenta na grande capacidade de trabalho e criatividade de uma comunidade velocipédica que é na sua grande maioria voluntária; disposta a construir e fazer ciclismo em troca de nada, apenas pela profunda paixão e prazer que têm em construir algo pela modalidade. Acredito que só através da cooperação entre a comunidade velocipédica e os profissionais de ciclismo poderemos defender, renovar e fazer crescer a modalidade em Portugal. Defendo um ciclismo moderno assente nos mais nobres valores desportivos, fair play e verdade desportiva, tolerância zero face ao doping.
Avanço com esta candidatura porque acredito no ciclismo. Tenho consciência da responsabilidade que vou assumir, numa modalidade centenária, profundamente enraizada no povo Português, com uma grande influência na história do desporto em Portugal, com grandes campeões e dirigentes que tenho a obrigação de honrar.

Somos hoje uma modalidade em crescimento, que teve a capacidade de criar novas vertentes e novas formas de prática desportiva, uma modalidade que se abriu à sociedade e que por isso e pela força da bicicleta e dos valores a ela associados atraiu uma nova geração de praticantes. Um dos grandes desafios desta candidatura será estabelecer a harmonia entre as várias gerações de praticantes e as várias vertentes da modalidade, levando-os a pensar que o ciclismo somos todos nós.
Campeã, 28 de Setembro de 2012

Delmino Pereira
Por consulta no sítio na Internet da U.V.P./F.P.C. são estes os órgãos sociais candidatos:

“Candidaturas

Presidente da UVP-FPC
Delmino Albano Magalhães Pereira

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Artur Manuel Moreira Lopes
Vice-Presidente: Rogério Manuel Mateus Pires
Secretário: José dos Santos Martins
Suplentes: José Martins Nicolau, José Fernandes Santos

Conselho Fiscal
Presidente: Luís Filipe da Silva Quinaz
Vogais: Manuel José de Almeida Oliveira e Vítor José de Sousa Cabrita
Suplentes: António Joaquim Andrade Gonçalves e Manuel Albertino Machado de Almeida

Conselho de Disciplina
Presidente: José Maria Cabral Arrais de Melo e Castro
Vogais: Hugo Filipe da Silva Henriques Dias e André Gaspar Martins
Suplentes: Ana Salomé Araújo dos Santos e Manuel Jaime Teixeira Balsa

Conselho de Justiça
Presidente: Joaquim Coutinho Ribeiro
Vogais: Paulo Jorge Osório Mendes e Ângela Ivone Rodriges Oliveira
Suplente: David Rocha Ribeiro e Rui Miguel Meira Barreira

Conselho de Arbitragem
Presidente: Francisco Manuel Costa Fernandes
Vogais: Vasco Gonçalves Oliveira Santos, Rui do Carmo Carvalho, João dos Santos Lourenço e Francisco Orlando Costa Marinho
Suplentes: Mário Augusto Pereira Martinho e Luís Miguel Lopes Ramos”
 
Para terminar, daqui a dois anos cá estaremos para te “julgar” e como diz o ditado popular “O futuro a Deus pertence.”.

 

Fotografia retirado do mural do Facebook de Delmino Pereira.

23/09/12

Para quando o mesmo em Portugal?




Quando é que os nossos políticos vão fazer como o actual Vice-primeiro Ministro Inglês?

Este vídeo trata-se de uma sátira do vídeo original em que Nick Clegg pede desculpa aos estudantes ingleses por não estar a cumprir uma promessa eleitoral.

Bem sabemos que as desculpas não se pedem, mas sim que se evitam, contudo…

18/09/12

Jornal Ciclismo "Nota do dia: Precisávamos de saber tanta coisa"


Na sequência da “Nota do dia: Precisávamos de saber tanta coisa” publicada em 17-09-2012 e disponível para leitura integral em    http://jornalciclismo.com/?p=28198 .
 
Muito pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente, entendo que é um texto muito bonito, mas que na prática de nada servirá, digo eu claro está...

A juntar a todos os problemas internos na modalidade, temos também de juntar os problemas externos como a actual crise financeira que o país atravessa, os elevados custos com o policiamento (louvo o trabalho continuado que a Associação de Ciclismo do Minho tem vindo a desenvolver há alguns anos sob este tema), mas em Portugal, como diz o proverbio popular, só nos lembramos de trancar a porta depois de roubada a casa (roubada no sentido figurado claro está).

Não vale a pena chorar lágrimas de crocodilo que o tempo não volta para trás, salvo melhor opinião, interessa sim é ver como se vai resolver os problemas e ultrapassar o actual e lamentável estado do Ciclismo de Estrada em Portugal e muito particularmente o escalão Profissional, ou será que vai-se toda a gente virar para o BTT e deixar a Estrada morrer?

Já por diversas vezes deixei virtualmente o repto ao Prof. José Santos para se candidatar a dirigir a U.V.P./F.P.C., mas de certa maneira concordo com ele e aproveito para o citar “será muito difícil, a quem quer que seja lutar contra o sistema instituído...”, mas contraponho que “difícil” não é sinonimo de “impossível”.

Parece-me que o mais provável será mesmo que o próximo Presidente da U.V.P./F.P.C. seja o Sr. Delmino Pereira, pessoa que foi atleta profissional do Boavista Futebol Clube muitos anos (1989 a 2001), que está há oito anos na direcção da U.V.P./F.P.C. e que nos últimos seis anos teve um notável trabalho no relançamento do BTT em Portugal (obviamente que não agradou a todos - onde eu me incluo…, mas quem agrada?), e que antes de se virar para o BTT deixou obra feita na “Estrada” como é o exemplo do extinto Troféu RTP destinado exclusivamente a Equipas de Clube.
Resta-lhe agora em tempos de vacas muito, mas mesmo muito magras relançar a “Estrada” e reunir consensos, por certo que como ex-profissional, como também ex-Presidente da Assembleia Geral da A.P.C.P. que irá ser sensível a todos estes problemas mencionados.

Outro dos problemas imediatos, em minha opinião claro está, neste momento de muitas indefinições, é que as eleições federativas se irão realizar demasiadamente tarde, aliás, parece-me que ainda nem estão marcadas.
A tradicional Assembleia-geral da U.V.P./F.P.C. que se realiza em finais de Outubro início de Novembro deveria ser mais cedo, finais de Setembro, para que assim todos os intervenientes na modalidade possam atempadamente começar a preparar a época seguinte.

Ainda outro dos problemas na modalidade e que inclusivamente em 27/07/2012 escrevi um texto (http://2w-paulao.blogspot.pt/2012/07/1-grande-premio-efapelglassdrive.html ) onde esse é o mote do texto, são os “Encargos Financeiros” que os Organizadores de provas têm que aparentemente respeitar.

Todos sabemos que em Portugal a esmagadora maioria dos Organizadores de provas não cumpre com o caderno de encargos financeiros a que está obrigado e que a U.V.P./F.P.C. faz vista grossa nalguns casos, então porque é que não se acaba de uma vez por todas com esse caderno promovendo assim uma maior equidade entre todos os Organizadores de corridas?
Nesta matéria, sinto-me com toda legitimidade para falar e apontar o dedo, pois tentei organizar uma prova do escalão 12 e 13 em Junho (provavelmente do dois dias) e não tive outra possibilidade que não fosse a de ter de cumprir integralmente o dito caderno de encargos e que me colocou em pé de desigualdade com os outros organizadores que não o cumprem e assim sendo…

Reparem, um organizador para colocar corridas na estrada necessita de corredores e para isso vai ter que obrigatoriamente pagar às equipas, pelo que mais vale deixar isso ao livre arbítrio dos intervenientes, sugiro eu claro está.

Muito mais se podia escrever, mas…, para quê? Para estar a remar contra a maré?

Não e apesar de tarde, em 2009, eu aprendi que não se pode remar nunca contra a maré..., pelo que caro Zé Santos, compreendo muito bem que não queira também remar contra a maré.

 
Fonte da fotografia utilizada:
Jornal Record e Sitiodelciclismo
http://www.record.xl.pt/Modalidades/Ciclismo/volta_a_portugal/interior.aspx?content_id=710995
http://www.sitiodeciclismo.net/coureurfiche.php?coureurid=21779

14/09/12

“Prémio Onda- Boavista”


Vai hoje para a estrada o “Prémio Onda- Boavista”, prova que supostamente faz parte do Caderno de Encargos da PAD junto da U.V.P./F.P.C. pela direito de organizar a Volta a Portugal, mas…
…mas vamos ao que interessa.

Em primeiro lugar dar os parabéns ao Boavista Ciclismo Clube pela organização desta prova.
Lamento que para haver esta prova (“Prémio Onda- Boavista”) o tradicional circuito de Gondomar (ou Volta a Gondomar) tenha deixado de acontecer, pois muito pessoalmente entendo que este circuito tinha sempre alguns milhares de pessoas a assistir à prova e assim ser mais um excelente meio de divulgar o Ciclismo, quem sabe se não era mesmo o único meio de divulgação na zona do Grande Porto.

Esta que será a ultima prova do ano em Portugal para profissionais e sub 23, ou melhor, para equipas Continentais e Equipas de Clube é o espelho do que aconteceu este ano, ou seja, muitos poucos corredores na estrada fruto de muitas situações, sendo que em primeiro lugar aponto o dedo à direcção da U.V.P./F.P.C. enquanto entidade reguladora da modalidade Ciclismo em Portugal.
Não vou aqui entrar em pormenores da época, somente um pequeno grande pormenor, com tão poucos corredores inscritos, com uma diferença de andamento grande estre os profissionais e a esmagadora maioria dos sub 23 e que muito provavelmente irá dar um pequeno pelotão na chegada, como pode um organizador justificar aos seus patrocinadores o investimento efectuado para a realização de uma corrida de Ciclismo?

De notar a ausência da equipa CC José Maria Nicolau.
Bem sei que muito provavelmente esta prova deve contar com ajuda financeira da PAD, mas e o resto?

As etapas e horários deste “Prémio Onda- Boavista” segundo o sitio na Internet Jornalciclismo.com:
“A prova inicia-se na sexta feita, dia 14 Setembro, pelas 14.00 horas, com partida e chegada à Póvoa de Lanhoso. A prova terá partida e chegada no Castelo de Lanhoso, terminando numa contagem do PM de 3ª categoria. Disputada numa distância de 120 kms, num percurso sem grandes dificuldades, com outra contagem do PM no Salto, concelho de Montalegre. A chegada está prevista para as 16.45 horas.

No sábado, dia 15 Setembro, também pelas 14.00 horas, a prova partirá do Pavilhão Multiusos de Gondomar, para um percurso com muitos sobes e desces, num autêntico quebra pernas para o pelotão. De Gondomar, o pelotão seguirá pela marginal, barragem de Crestuma, Canedo, passará na Lomba, depois Castelo de Paiva, onde após um descida algo sinuosa passará em Entre-Os-Rios seguindo para Recarei, Salto voltando à marginal para terminar em Jovim, numa contagem do PM de 3ª categoria., onde chegará pelas 16.45 horas.

No domingo, na Avenida da Conduta, a prova termina com um C/RI de 4 kms que se inicia pelas 10.00 terminando por volta das 11.1s.”

Regulamento particular e percursos em:


…e mais não digo porque também não sei.

09/09/12

1ª Maratona BTT “CãoViver”


 
A 1ª Maratona BTT “CãoViver é uma organização conjunta do Grupo Desportivo Os Maiatos e da CãoViver - Associação de Protecção Animal, terá lugar em Barca na cidade da Maia no dia 04 de Novembro de 2012, será uma Maratona de BTT solidário, que visa a angariação de fundos para a causa da CãoViver - Associação de Protecção Animal.

A 1ª Maratona BTT “CãoViver é constituída por três percursos; 60Km / 30Km e passeio familiar com 15Km.

A Maratona e 1/2 Maratona são consideradas como eventos competitivos, contudo o passeio BTT familiar e a caminhada não são considerados como competição mas sim lazer, visando essencialmente contribuir para uma causa solidária e em simultâneo proporcionar um salutar convívio entre todos aqueles que gostam da natureza e do BTT e que lutam pela causa animal.

No final haverá um almoço convívio facultativo.

Para mais informações deverão consultar o sítio na Internet oficial da 1ª Maratona BTT “CãoViver  em http://bttcaoviver.wix.com/btt#!

Complementarmente:
CãoViver - Associação de Protecção Animal
http://www.associacaocaoviver.org/

Eu já me inscrevi, e tu estás à espera do quê para te inscreveres?

U.V.P./F.P.C. - Jornalciclismo

Este ano, sim esta ano, é ano de eleições na U.V.P./F.P.C. e nas diversas associações regionais de Ciclismo, mas não é de forma directa sobre o tema "eleições" que escrevo este pequeno texto.

Apesar da minha opinião sobre o sítio na Internet “jornalciclismo” ser pública há muito tempo, não deixa de ser por isso que não visualize diariamente o sítio em questão.

Conheço o Prof. José Santos há muitos, mas mesmo muitos anos e sempre foi um inconformado com o sistema.

Para aqueles que nos últimos meses vão lendo os seus textos no dito sítiona Internet é com alguma facilidade que conseguem ver que está, por assim dizer, em rota de colisão com o órgão dirigente do Ciclismo de competição em Portugal (como é o caso do texto publicado ontem http://jornalciclismo.com/?p=28064).

Não quero com isto dizer que o Prof. José Santos tenha ou não razão, aliás, até as próximas eleições da U.V.P./F.P.C. entendo não ter qualquer legitimidade moral para o fazer.

Mas pergunto, o que andam as diversas comissões (por exemplo a de estrada da qual o Prof. José Santos faz ou fazia parte) na U.V.P./F.P.C. a fazer?

Qual o trabalho que as diversas associações de classe, nomeadamente a associação de equipas, a fazer nos últimos anos?

O trabalho da A.P.C.P. é visível, o da A.N.A.C. também, aliás, só falta mesmo é o da associação de clubes (não me lembro do nome correcto), mas…, aliás, se a memória não me falha a ultima decisão pública desta associação foi contra a participação da equipa Póvoa Cycling em 2008 na Volta a Portugal, assim como sei também que na altura (apesar de não ter sido público) tomaram a decisão de não contratar nenhum ciclista que em 2008 estivesse na Povoa Cycling (felizmente que posteriormente não levaram esta decisão em frente).
Mas voltando ao tema, caro Prof. José Santos, concordo com muitas das coisas que tem escrito, pelo que lhe lanço um desafio, ou seja, apresente-se a votos nas próximas eleições para a U.V.P./F.P.C. e caso ganhe, ponha em prática as suas ideias.

Pelo aquilo que vou lendo e que vou tendo conhecimento (mesmo estando afastado compulsivamente da modalidade desde Julho de 2009), se aceitar a minha sugestão, vai ter como “adversário” um antigo pupilo seu e que é actualmente o Vice-presidente federativo, e pelo que sei também conta já com uma base de apoio muito grande junto de quem tem direito a voto.

Boa sorte caro Zé Santos.

08/09/12

Aumento da taxa de contribuição para a Segurança Social de 11 para 18%


O nosso Primeiro-ministro, Sr. Pedro Passos Coelho, anunciou ontem à tarde o aumento da taxa de contribuição para a Segurança Social de 11 para 18%, ou seja, mais um aumento de impostos sobre o rendimento do trabalho, o que quer dizer que em 2013 além de todos os impostos que já temos de pagar ainda nos vão retirar um mês de salário de forma camuflada. 

Enfim, de que serve reclamar e/ou protestar se não há alternativa a mais um aumento decretado pelo nosso Primeiro-ministro (em minha opinião escandaloso) sobre o nosso rendimento do nosso trabalho? 

Acham mesmo que o desemprego vai diminuir e que as empresas vão criar mais postos de trabalho só porque vão ter um ligeiro decréscimo no pagamento da T.S.U.? Claro que não!!! 

Pessoalmente entendo que este aumento de imposto só vai gerar mais desemprego ainda e o fecho de mais empresas pois o consumo interno vai descer bastante e muitas portas comerciais vão fechar. 

Por este andar a criminalidade vai aumentar, pois uma coisa é certa, quando faltar a comida em casa as pessoas vão roubar para comer. 

Até ao momento que publico este texto (12:45) ainda não ouvi um único comentário favorável (quer de políticos ou de comentadores económicos) a este anuncio de aumento, aliás, Miguel Beleza (segundo o site da Agencia Financeira) diz ainda que estas novas medidas «não evitam que se mantenha a tendência de aumento do desemprego no curto prazo». 

Bem, estou convencido que quando for apresentado o O.G.E. para 2013 virão mais agravamento de impostos. 

Uma coisa é certo e tomando como referencia os diversos comentadores económicos e em particular Camilo Lourenço, o governo ainda não conseguiu reduzir a despesa publica, logo, vai ter de continuar a aumentar a receita por intermédio dos impostos. 

Até quando vamos continuar de braços cruzados??????????