28/10/12

…e já se passaram 17 anos.


PAI,
(28-10-2012) – Faz hoje 17 anos que partiste, a saudade que nos deixaste é imensa, assim como a falta que nos fazes, mas a vida, infelizmente, não para nunca e nem sempre é como pretendemos.
 
Jamais me esquecerei no final de tarde do dia 27/10/1995 em que te despediste de mim na vida terrena, ao fim de pouco mais de oito horas o teu coração parou. Foram 9 meses de sofrimento que passas-te no H.G. de S. João (o meu obrigado a toda a equipa, sem excepção, que sempre muito bem te tratou e um especial agradecimento à Drª. Marianela Vaz).
 
A tua passagem terrena foi somente de 54 anos, aliás, partiste logo após o teu 54º aniversário, morreste demasiadamente novo!!!
 
Morreste aqui na Terra, mas continuas bem vivo dentro de nós e por certo que onde estás, estás a olhar por nós.
 
Obrigado por tudo o foste e por tudo aquilo que me ensinaste.

11/10/12

U2 Live in Dortmund 1984 [FULL CONCERT] HD


Não negando a excelente carreira desta banda ao longo de todos estes anos, mas, para mim, entendo que terá sido nesta altura que tivemos o melhor deles…

05/10/12

Sugestão de leitura.


Por me parecer pertinente, transcrevo integralmente um texto do Dr. Benjamin Carvalho colocado no Facebook e ao qual sugiro uma leitura atenta.

Vejo-me á rasca com estes trastes que começam a andar de bicicleta e logo se apercebem de quanto isso é benéfico….

BICICLOREXIA, ou transtorno provocado pelo excesso de andar de bicicleta, compulsivo, ocorre quando o volume e a intensidade de exercício físico praticado por um indivíduo excede a sua capacidade de recuperação, e pode estar associada a uma auto-imagem um tanto distorcida, em quadro psicologicamente patológico (patológico porque sai dos padrões de comportamento normal, embora, habitualmente sem grande repercussão social generalizada).

Quanto mais treina menos anda e elabora a falsa ideia de que anda mal porque treina pouco…então a terapêutica é dar mais cabo do cortiço…
Este termo não vão encontrar no dicionário. Apenas me ocorreu por analogia com VIGOREXIA.

 A prática do ciclismo nas suas várias vertentes, tem-se multiplicado, e muito bem, e de um modo mais relevante em indivíduos não praticantes e idosos acima dos 35-38 anos, que é a média de idade em que os profissionais tem como meta final de carreira, senão até mais cedo.


Felizmente vemos cada vez mais atletas domingueiros que disfrutam do prazer de se sentirem ainda fortes, sentirem o prazer do suor a escorrer varrido pela deslocação do vento, admirar paisagens enormes de perder de vista e disfrutar das saudáveis picardias que tanto bem fazem á mente se não houver exageros.

O perigo disto é quando surge a ideia de que ainda vão ser uns grandes ciclistas e começam a levar o ato ao exagero.

Outro perigo é quando deixam de complementar essa actividade com o indispensável ato de caminhar, correr e exercitar outros segmentos como o trem superior, abdómen, dorso com a inevitável descalcificação óssea de quem só faz ciclismo ou natação, já não falando, por vezes, no esquecimento da família.

Verifica-se também a multiplicação de espaços que oferecem, avaliação, treino, conselhos alimentares… nada de errado!.

Todos nascemos, como venho insistindo e é, conforme a ciência, razoavelmente consensual com um património genético que fenotipicamente se traduz através de marcas histológicas e bioquímicas que não nos deixam ir mais além daquilo que está previsto.

Os melhores nasceram para ser melhores e vão continuar a ser melhores!

Mas não esquecer que todos podemos melhora!...isto é: srmos melhores que nós próprios.

Já reparou que por vezes vai a arfar com 160 p. p.m. ao lado de quem cantarola e fala num registo de 120 p. p.m.?...esse é melhor nessa vertente enquanto você pode ser noutra.

Se espiolharem literatura e estudos honestos acerca de treino de endurance depressa verificará que o resumo é curto…

Três zonas: leve inferior a 65-75% do VO2( abaixo de 2 mmol lactato), médio entre esta zona e o limiar anaeróbico (4-5 mmol) e alta intensidade.

Distribuição das intensidades: +- 80% do tempo semanal em treino leve, agradável (quanto mais próximo do limite maior a eficácia e a utilização de gordura).

 +- 20% em médio ( treino já duro ) e intenso distribuído em 2 sessões semanais em dias não consecutivos.

Confrontando dados de investigação, os dados referentes á confrontação entre quem treina com mais intensidade e menos volume é muito controverso.

Eu penso, por experiencia, que se quisermos trabalhar a curto prazo devemos privilegiar a intensidade. Se pretendemos o longo prazo então talvez melhor o volume.

Por experiencia só conseguimos conhecer o individuo a partir de dados seriados de testes e resposta no terreno...o resto é conversa!...tem o valor que tem.

Concluindo: se é atleta de lazer, domingueiro e gosta daquelas saudáveis picardias que irão preencher a sua semana através do face… mantenha-se na sua forma sem exageros. Como?

Faça um exame médico (a saúde em 1º…), faça um teste credível de avaliação das suas capacidades conforme o estado de forma (se treina, com regularidade, pare 72 horas antes do teste senão dá provavelmente errado) por vezes não vai haver grande evolução porque aparecem no máximo das capacidades, na altura do teste, e daí alguma frustração em não evoluir ou até piorar com um novo plano de treinos.

Não stress! Não seja prisioneiro do treino! Mais vale cumprir os mínimos que os máximos!...Se não atingir o máximo com certeza que dele estando próximo depressa lá chega!...se atingir o máximo depressa entrará em fadiga, e dificilmente de lá sai, uma vez que gerir o máximo não é fácil para todos.

Não esqueça que o IMC deve ficar abaixo de 23 se quiser ser mesmo ludicamente competitivo.

Se é possuidor de patologias crónicas como asma, hipertensão, diabetes, colesterol, ácido úrico… não tem contra-indicações!...o exercício é a melhor terapêutica sem excluir o controlo médico adequado que neste caso irá ser muito facilitado.

SORTE!...”

04/10/12

Portugal, que futuro nos espera?


Assim e na sequência do meu texto aqui colocado em 08/09/2012, com o título “Aumento da taxa de contribuição para a Segurança Social de 11 para 18% ” já nessa altura temia a apresentação por parte do governo do Orçamento Geral do Estado e hoje, após a conferência de imprensa de ontem do ministro das Finanças, Sr. Vítor Gaspar, ainda com mais medo fiquei e cada vez mais temo pelo nosso futuro.
O aumento de impostos ontem anunciado é enorme (aliás, reconhecido na hora pelo próprio ministro), o ordenado liquido (sim, é com esse que sobrevivo todos os meses e que me interessa) que nos fica no bolso é cada vez menor e os bens essências cada vez mais estão mais caros. Como não sobra dinheiro, os bens menos essenciais e/ou supérfluos deixam de ser comprados e como eu, por certo, estará a esmagadora maioria de todos nós, resultado, a economia está a estagnar, ou melhor, a economia está mesmo a regredir, logo haverá menos emprego disponível, mais falências e menor receita fiscal. Como os sucessivos governos não conseguem baixar as despesas do Estado, com o desemprego a aumentar assim como também as diversas prestações sociais, por certo que dentro de pouco tempo iremos ter novamente um novo agravamento de impostos, ou seja, o chamado efeito “bola de neve”.
 
PERGUNTO, até quando vamos conseguir sobreviver assim?
 
Muitos acusam o falso problema recente da TSU, mas não me parece que realmente o governo quisesse mesmo alterar a taxa da TSU e por pensar como ele, transcrevo um comentário colocado no Facebook pelo meu estimado amigo João Casaca:
Tal como eu previ aqui no FB, a TSU não era mais do que uma "lebre" que soltaram tendente a fazer passar isto, que nas palavras do próprio “crápula” que apresentou, é um ENORME AUMENTO DE IMPOSTOS! ”.

O que me parece que o governo terá de fazer rapidamente é o que praticamente nós todos estão a fazer, ou seja, a reduzir as despesas.
Tal como costuma dizer o comentador económico Camilo Lourenço e tomando como referencia que 75% da despesa publica é tida com remunerações será necessário reduzir em 100.000 o numero de funcionários públicos, pois se assim não for feito mais dia menos dia iremos estar pior do que a Grécia e quando nos faltar o pão na mesa o que vamos fazer?
Muito, mas muito mais poderia escrever sobre este tema, mas para quê?
Para serem mais palavras ao vento?
Todos nós temos que “meter a mão” na consciência e pensar realmente no que pode e deve fazer para melhorar o futuro de Portugal, ou seja, de todos nós…