20/11/15

..."doping" e o Ciclismo.

Este meu pequeno texto vem na sequência de um trabalho jornalístico do jornal desportivo “A Bola” assinado pelo senhor jornalista Fernando Emílio (aqui) e que curiosamente no dia de arranque da Volta a Portugal 2015 fez uma peça jornalística no mesmo jornal semelhante. 

Antes de iniciar este meu texto devo dizer que se tivesse sido eu o autor desta peça jornalística teria colocado a palavra "alteração de perfil no passaporte biológico" em vez de "doping".



Não, não me vou pronunciar sobre esta notícia e o que possa eventualmente estar por detrás da mesma…, e mais não digo porque também não sei.

Não, não me vou também pronunciar sobre a qualidade dos trabalhos jornalísticos no nosso país, aliás, subscrevo a opinião do Joaquim Gomes na sua conferência de imprensa no último dia da Volta a Portugal…, e mais não digo porque também não sei.

Mas há uma coisa que eu digo porque sei.

Sei sim que não podemos nunca JUSTIFICAR as nossas falhas com as falhas dos outros!!!!

Quero lá eu saber se nas outras modalidades desportivas (nomeadamente no futebol) há ou não utilização de substâncias consideras como dopantes, a mim o que me interessa é que não as haja no Ciclismo e que disto não haja qualquer dúvida.

Fonte: Fotografia retirada de um texto no facebook.

16/11/15

....and the show must go on!

....então, é por cá?

Segunda-feira, 16 de Novembro de 2015.

Obviamente que lamento e repudio os bárbaros acontecimentos de Paris, mas penso que já chega, cada coisa no seu lugar.

Tenho também consciência que o que por lá aconteceu pode acontecer por cá e/ou até acontecer num qualquer local em que eu esteja de visita nesse momento mas a vida não para (por muito que nos possa custar) e os restantes problemas não ficam por si só resolvidos só porque aconteceu este atentado é há que os resolver.

Pessoalmente entendo que o que aconteceu em Paris é agora em primeiro lugar um problema de polícia e posteriormente um problema político internacional e a resolver pelos políticos que nós livremente escolhemos em eleições para nos representar e que inclusivamente somos obrigados a pagar impostos para entre outras coisas arcar com as despesas de todas estas instituições.

Não nos podemos esquecer que Portugal neste momento atravessa uma grave crise política e que vai ter consequências sócio-económicas graves (independentemente da decisão política que o Sr.Presidente da República vier a tomar nos próximos dias).

Com este virar “lógico” das atenções para França a nossa situação interna vai ficar esquecida mais uns dias e as decisões a tomar consequentemente adiadas mais algum tempo, excessivo tempo.

Senhores das comunicação social, a informação sobre a carnificina de Paris da passada sexta-feira 13/11 não pode obviamente ficar esquecida, mas não se esqueçam (nem se façam esquecidos) do que por cá se vai passando nos bastidores políticos que isso sim, isso é que gostemos ou não vai ter influência directa nas nossas vidas.

Chamem-me  EGÓLATRA se que quiserem, mas França é França e Portugal é Portugal e eu ainda vivo em Portugal e são os problemas de Portugal que em primeira instância me preocupam.

A vida não pára, continua por muito que nos custe...

14/11/15

Paris, ...e agora, que futuro nos espera?



Sábado, 14 de Novembro de 2015

São 08:00, acabo de ter conhecimento do horror de ontem à noite em Paris.

O terrorismo venceu, não com as 120 mortes até agora anunciadas e que por certo irão aumentar nas próximas horas/dias, sim, o TERRORISMO VENCEU, quem se sente seguro neste momento?

Pergunto, como podemos combater esta praga terrorista?

Que futuro iremos conseguir prover aos nossos filhos?

Esta é a minha reação a “quente” sobre este trágico acontecimento.



17/10/15

...há dias com sorte.

Conheço virtualmente a escritora Ana Amorim Dias há cerca de ano, sou seu fiel seguidor no facebook  e inclusivamente muitas vezes revejo-me em alguns dos seus textos.

Ontem, quando saí de casa de manhã estava longe imaginar que ia terminar a tarde a degustar uma saboroso Porto branco numa esplanada em V.N.Gaia com uma vista deslumbrante para a Ribeira da cidade do Porto.

Pouca passava das onze horas e diz-me uma amiga:
“Paulo, a mana quer falar contigo pois a Ana está de passagem pelo Porto hoje à tarde e achou boa ideia fazer-lhe um pequeno tour pela cidade.”

Confesso que achei  um pouco estranho até porque sabia que a Ana andava de viagem pela Europa mas a Susana não é de falsas brincadeiras. Lá falei com a mana e toca a planear tudo ao pormenor (se bem que ela tinha já tudo muito bem delineado).

Os pormenores do nosso fim de tarde não passam de isso mesmo pormenores, embora com significado para quem os viveu mas não é esse o objectivo deste texto.

Sobre a Ana o que posso dizer é que o nosso contacto foi muito interessante e a conversa desenrolou-se de tal forma que parecia que todos já nos conhecíamos há imenso tempo, aliás, a tertúlia foi tão agradável que o tempo voou e mais pareceu que foram somente uns escassos segundos.

Da Ana ficou a promessa de regressar ao Porto com o Capitão e os Marujos, cá vos espero.

Às manas (Paulina e Susana) resta-me agradecer-lhes  terem-se lembrado de mim para este tão agradável final de tarde e de me proporcionarem o privilégio de ter conhecido em carne e osso a Ana Amorim Dias.

Já me esquecia, a Ana é a responsável por eu ao fim de quase 47 anos ter adquirido o hábito da leitura e, como tudo na vida, ela tem um enorme defeito, tem a Parvalhona (Harley...).


13/08/15

Criticar por criticar (77ª Volta a Portugal)


Opiniões?

Claro que todos têm direito a ter e a exprimi-las, mas mantendo sempre o princípio básico do decoro.

Estejam todos cientes de uma coisa, não vejo no imediato quem tenha capacidade para substituir a Podium Events na organização da Volta a Portugal.

O tempo de no fim da Volta levar para casa o carro cheio de brindes já acabou há muito, mas mesmo muito tempo e não foi só no Ciclismo que essa realidade mudou.

Criticar por criticar.

Infelizmente nestes últimos dias fui lendo nas redes sociais muita gente a criticar a edição 2015 da Volta a Portugal, inclusivamente alguns chegam ao ponto de afirmar que terá sido a pior de todas (memória curta – digo eu claro).

Mas porque é que em vez de criticar de forma banal e cruel porque é que não indicam o que esteve mal e apontam soluções alternativas?

Bem sei que a minha opinião pede ser considerada por alguns como não isenta pois prestei serviços à Podium Events este ano, mas enganam-se, também prestei serviços a outras empresas no meio velocipédico tendo estado presente até ao momento nas provas em baixo mencionadas:

Como moto-informação:
33ª Volta ao Alentejo
Vila Flor - 2ª Taça de Portugal Cadetes -Zona A - Liberty Seguros
2ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Troféu Concelhio de Oliveira de Azeméis
3ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Memorial Bruno Neves
Campeonatos Nacionais de Estrada (Elites e Sub 23)
22ª. Volta a Portugal do Futuro
·         77ª Volta a Portugal Liberty Seguros

Como moto-BA (bandeira amarela):
Volta as Terras de Santa Maria da Feira
1ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Clássica de Albergaria
36º. Grande Prémio Abimota
25º Grande Prémio de Ciclismo Jornal de Noticias

Moto-fotografo:
1ª Volta ao Alto Tâmega

Joaquim Gomes,

Parabéns por teres tido a capacidade de teres conseguido colocar na estrada as provas mais bem organizadas em Portugal e isto é um facto não é uma opinião.


Enfim…, é muito mais fácil criticar de forma gratuita (digo eu claro) e mais não digo porque também não sei…


29/07/15

77ª Volta a Portugal Liberty Seguros (2015).


A minha última Volta foi a de 2008 e após sete anos estou a “regressar” à “Grandíssima”.

Para poder estar devidamente rodado foi necessário fazer algumas outras provas ao longo da época e em várias funções pois só assim é que verdadeiramente ficaria “rodado”.

A primeira das provas foi a 33ª Volta ao Alentejo em Março e na função que vou desempenhar na 77ª Volta a Portugal Liberty Seguros, ou seja, moto-informação.

Como moto-informação:
  • 33ª Volta ao Alentejo
  • Vila Flor - 2ª Taça de Portugal Cadetes -Zona A - Liberty Seguros
  • 2ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Troféu Concelhio de Oliveira de Azeméis
  • 3ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Memorial Bruno Neves
  • Campeonatos Nacionais de Estrada (Elites e Sub 23)
  • 22ª. Volta a Portugal do Futuro

Como moto-BA (bandeira amarela):
  • Volta as Terras de Santa Maria da Feira
  • 1ª. Taça de Portugal Liberty Seguros - Clássica de Albergaria
  • 36º. Grande Prémio Abimota
  • 25º Grande Prémio de Ciclismo Jornal de Noticias

Moto-fotografo:
  • 1ª Volta ao Alto Tâmega
Para que pudesse voltar houve algumas pessoas que foram realmente importantes e que seria injusto não lhes estar publicamente grato.

Em primeiro lugar o Sr. Joaquim Gomes da Podium Events que foi o principal responsável pelo meu regresso e que me confiou a execução do serviço de moto-informação na Volta a Portugal (que é tão-somente a prova mais importante realizada em Portugal) e em todas as restantes provas organizadas pela Podium Events.

Ao Dr. José Soares (speaker Rádio Volta da Podium Events) que tem tido a paciência necessária para em todas as provas reunir comigo as vezes necessárias e me dar tão preciosas dicas para o desenrolar do nosso trabalho.

Ao Sr. Bruno Soares que com uma paciência inesgotável recuperou (com preços módicos) a minha “menina” para que estivesse em plenas condições já na 22ª. Volta a Portugal do Futuro tendo ontem levado uns pequenos retoques. Neste campo quero também agradecer à Altis (óleos Motul e capacetes Nolan) na pessoa do Sr. Fernando Fernandes que ao longo dos anos têm sido inexcedíveis.

Ao Hugo Figueiredo que com perseverança e após eu ter desistido por falta de tempo, criou as condições necessárias para que chegue a Viseu com a minha “imagem de marca”.

Ao Dr. António Pedro, Sr. Hélder Oliveira - meu colega de trabalho e ao Zé Paulo (eles vão entender o motivo da minha lembrança).

E por fim mas a mais importante de todos à Sandra Reimão (minha esposa) que com paciência de Job lá vai tolerando as minhas “ausências”.


Ainda falta um ou outro pequeno retoque decorativo mas só mesmo depois da acreditação.

07/07/15

Finally - my motorcycle is ready!!!

Após seis anos e duas semanas de paragem e fruto de um excelente trabalho de recuperação do Mestre Bruno Soares uma das LT´s voltou a rolar e quando me sentei em cima dela nem queria acreditar pois a ansiedade e expectativa eram enormes.

Durante estes seis anos de paragem da LT foram várias as motas que fui conduzindo e uma coisa é certa, não há mota que possa substituir uma K 1100LT, pelo menos para o uso que lhe espero vir poder dar.

Todos sabemos que numa viatura há sempre uma maior degradação estando parada do que em utilização, ainda por cima foi uma paragem prolongada. Assim e respeitando  minuciosamente as indicações do Bruno ontem (06/07/15) ao final da tarde foram já efectuados os primeiros 100km dos quase..... que ainda vou ter de fazer esta semana para que se possa realizar alguns ajustes de pormenor e principalmente verificar se não haverá algum componente mecânico que se tenha degradado por causa desta paragem prolongada e que só vá ceder ao fim de alguma utilização (como por exemplo uma qualquer borracha/vedante/etc., etc.,etc.).

Obviamente que ainda falta um ou outro pormenor e a parte estética (pintura) vai mesmo ter de ficar para Setembro pois por muita boa vontade que pudesse haver nunca em tempo útil se conseguiria que ficasse pronta. Tenho já na próxima semana a 23ª Volta a Portugal do Futuro – Liberty Seguros e uma semana depois a 77ª Volta a Portugal – Liberty Seguros.


Em termos de lubrificantes a escolha foi a habitual - óleos da MOTUL cujo representante em Portugal é a Altis Lda.

17/06/15

18/05/15

Reflexão urgente, é necessário!


Transcrevo um texto de uma amiga que colocou no seu mural no Facebook.

“Estou abismada, chocada...

Ou eu sou muito "old school", ou estes últimos tempos têm sido um dos piores exemplos em termos de civismo, educação, humanidade. A semana passada foi pródiga em pôr a nu situações gravíssimas de violência infantil/juvenil (desde ataques de bullying colectivo até mesmo a homicídio). Hoje a DESCULPA é o futebol.  Supostamente por causa do resultado do campeonato nacional de futebol, tenho visto hoje na TV e nas redes sociais, atitudes do mais desrespeituoso que há entres seres humanos. Que vergonha!...

Não aceito. Não aceito nada disto.

agressão por parte dum homem que deveria ser um agente de autoridade em

Guimarães é completamente desproporcional, assustadora e inadmissível.

Os momentos em Guimarães foram manchados por uma onda estúpida de violência.

A festa do clube ganhador na Praça do Marquês, em Lisboa, ficou manchada pela violência de alguns, que estragaram a todos os adeptos o que deveria ser um momento de alegria.

Comportamentos individuais, comportamentos de grupo, ambos pejados de violência gratuita!!!

BASTA!!!

Que vergonha!!!!! Isto é GRAVE!

Ficamos todos chocados (e bem!) com as imagens do resultado da violência, mas ninguém se admira muito com as faltas de respeito que normalmente são precisamente a antecâmara disso. Aqui no FB há exemplos disso mesmo - que lástima!

Respeitem e dêem-se ao respeito!!”

Quem ganhou, ganhou - festejem e não cutuquem os derrotados; quem perdeu, perdeu -
respeitem quem vence; saber perder é elevado.

As diversas instituições envolvidas nestes lamentáveis incidentes, públicas e privadas, têm de tirar as necessárias ilações, reflectir e AGIR!!!

Mas, na verdade, isto não têm nada a ver com futebol!!!!, essa é somente a desculpa (de hoje). Trata-se de falta de educação, desrespeito, injúria, agressão, violência. Por isso, individualmente, cada um de nós também tem de reflectir e agir. E rápido!!! Que mensagem estamos a transmitir às gerações mais novas? Que exemplos estamos a dar? Com que actuações estamos a compactuar? O que estamos a fazer mal? O que é que não estamos a fazer (de bem)?

sociedade é composta por cada um de nós.

Sejamos o exemplo que queremos ver no outro.”

Um mau exemplo cívico:


Um bom exemplo cívico:

Autora do texto:
Sónia Mendes Monteiro

Autor (a) da fotografia:

Desconheço (retirei do Facebook e que está partilhada por diversos sítios).

09/05/15

Preta ou Laranja?


Peregrinações ao Santuário de Fátima.



Em primeiro lugar pretendo ressalvar que tenho o maior respeito por todos aqueles que se predispõem a fazer esta caminhada independentemente do seu ponto de origem enquanto indivíduos e pela sua fé.

Mas penso que devo começar por definir “peregrinação” e “” neste caso com a ajuda do dicionário on-line da Piberam;

Peregrinação:

  • Viagem em países longínquos.
  • Viagem em romaria a lugares santos e de devoção.
  • Visita feita na intenção de homenagear um lugar onde viveu alguém que se venera.

Fé:

  • Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.
  • Sentimento de quem acredita em determinados ideias ou princípios religiosos.
  • Estado ou atitude de quem acredita ou tem esperança em algo.
  • Fidelidade.

Não, não me vou pronunciar se realmente Deus e em particular Maria pretende este tipo de sacrifícios ou se também a Igreja os incentiva ou não, assim como também me vou pronunciar sobre o acto em si, que como de início afirmei respeito, mas sim pronunciar-me sobre a sua envolvência no meio…

Todos os anos há notícias de acidentes de viação envolvendo peregrinos, uns mais ou menos graves mas alguns com vítimas mortais a lamentar.


Não vou questionar sobre de quem é a efectiva responsabilidade dos sinistros pois não tenho competência para tal, mas independentemente do “real” culpado do sinistro moralmente critico de forma global os peregrinos pois são eles os primeiros a colocar a sua integridade física em causa pois por muita culpa que possa via a ser imputado ao automobilista se não somos nós os primeiros a velar pela nossa integridade quem é que o vai fazer?

Ainda ontem (sexta-feira dia 08/05/2015 – 13:00) ao início da tarde caminhavam um grupo de cerca de 15 pessoas em plena via Norte (traço equiparado a auto-estrada para quem não conhece) logo depois das instalações da Efacec e ainda por cima a par, pergunto, de quem é verdadeiramente a culpa se um automobilista vier em excesso de velocidade se despistar e matar algumas daquelas pessoas?

Não quero com isto pronunciar-me sobre o acidente da passada semana na zona de Coimbra, tão-pouco sei o que realmente se passou, mas o que pretendo com este texto é afirmar que a fé e a devoção a Maria não podem justificar tudo, os peregrinos têm que ser os primeiros responsáveis pela sua segurança e têm que respeitar as leis previstas no Código da Estrada.

Tomo a liberdade de transcrever um comentário a uma das inúmeras notícias do acidente que referi e que pode ser consultado na íntegra aqui

“Enquanto não se mudarem mentalidades, das pessoas e das autoridades, isto não vai mudar. Há caminhos marcados (nem sempre bem sinalizados, é certo) que evitem estas estradas, que são perigosas e onde é PROIBIDO circular a pé. Porque é que as autoridades e responsáveis, em vez de estarem a desviar as pessoas para os outros caminhos e a fazer trabalho preventivo, simplesmente "tiram" uma faixa da IC para as pessoas passarem a pé, dando assim conivência à transgressão ?

Que as autoridades e responsáveis tenham coragem de traçar um plano a médio prazo que passe por:
- marcar devidamente até ao fim do ano os caminhos fora das ICs (eles já existem e é muito fácil arranjar voluntários que ajudem nesta tarefa)
- fazer um trabalho de consciencialização durante este e o próximo ano para a não utilização de ICs e a utilização dos caminhos, entretanto devidamente marcados, estando nos locais a desviar as pessoas.

- ter tolerância zero a partir de 2017 para quem circule a pé nas ICs”

Fonte das fotografias - Internet

06/05/15

Tudo o que eu te dou (Pedro Abrunhosa).

E porque há musicas 
que ficam para a eternidade…

Há também pessoas
que entram na nossa vida e que
também ficam para a eternidade…

25/04/15

25 de Abril 41 anos depois…


Este meu texto não é nenhum trabalho científico e não é inspirado em nenhuma “fonte” credível ou não credível, é sim um texto de opinião baseado na minha experiência de vida e com toda a subjectividade a isso inerente.


Passados que estão 41 anos o facto mais relevante que encontro dos acontecimentos ocorridos na madrugada de 25 de Abril de 1974 foi a criação de mais dois feriados nacionais, o 25 de Abril e o 1º de Maio.


Bem sei que muitas mais coisas podiam se enumerar como o direito à liberdade de expressão, mas será mesmo que nos dias de hoje ainda há verdadeiramente o direito à liberdade de expressão?


Mas será mesmo que estamos hoje melhor do que estaríamos antes?


É uma resposta que cabalmente ninguém, mas mesmo ninguém consegue responder.

Pessoalmente, mas mesmo muito pessoalmente penso que não estamos melhor, antes pelo contrário, estamos pior, o direito à saúde não está garantido, o emprego é o que se sabe com cada vez mais pessoas desempregadas e sem perspectivas de encontrar algo, a precariedade laboral é também cada vez maior com a criação da chamada “Prestação
de Serviços” que não permite a criação de estabilidade sócio-profissional, etc., etc., etc.


A Justiça não funciona em Portugal pois são tantos os casos que diariamente aparecem nos jornais e redes sociais sem qualquer consequência para os infractores, como é o caso da corrupção entre tantos outros exemplo e quando a justiça funciona é de tal maneira lenta que quando é aplicada torna a reparação dos danos irremediável.


Sou também de opinião que estamos agora pior quando comparo o caso Espanhol ao Luso,
lá eles não tiveram nenhuma revolução, mas tinham uma ditadura como nós com o Franquismo entre 1939 e 1976 e comparemos a realidade Espanhola à Portuguesa…


…muito, mas mesmo muito mais poderia escrever mas seria mais do mesmo e nada de novo iria trazer a este meu pequeno texto, ou seja, ao fundamentalmente quando comparo a realidade Espanhola à nossa não tenho duvida em afirmar que agora estamos
pior que em 23 de Abril de 1974, mas… é tão-somente a minha opinião e com toda a subjectividade a ela associada. 


Uma coisa é certa, se não tivessem sido os acontecimentos da madrugada de 25 de Abril de 1974 muito provavelmente não poderia estar a fazer este texto o que por si só pode até parecer um contra-senso ao que acabei de escrever.

Fonte das fotografias: (aqui) - (aqui) - (aqui) - (aqui)

22/03/15

33ª Volta ao Alentejo (2015)

A convite da Podium e após quase seis anos de afastamento, estou de regresso às principais provas de Ciclismo realizadas em Portugal e será na Alentejana (33ª Volta ao Alentejo) a primeira dessas provas. A função que me foi confiada pela Podium foi a de Moto-informaçao onde entre outras provas em que já desempenhei esta mesma função posso destacar a Volta ao Algarve, Prémio Abimota, Volta a Trás-os-montes, Volta ao Minho, Troféu RTP entre tantas outras.

Bem, não posso dizer que estive completamente afastado pois todos os anos fiz sempre um ou outra prova mas noutras funções.


Sobre a prova:

De 25 a 29 de março, a 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta Liberty Seguros vai regressar às estradas e ao coração dos alentejanos. São cinco etapas numa organização conjunta entre Podium e CIMAC - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central. Do norte alentejano à Cidade Europeia do Vinho 2015 somam-se mais de 800 quilómetros de corrida. Com 23 equipas pré inscritas, este será o maior pelotão que alguma vez já discutiu o triunfo na “Alentejana”. Entre os cerca de 180 homens que vão iniciar a competição nenhum consta na lista de vencedores, facto que vai prolongar o insólito e curioso caso desportivo que a Volta ao Alentejo representa no mundo das provas por etapas. Em 33 edições a prova vai conhecer, este ano, o trigésimo terceiro vencedor.


Joaquim Gomes, director técnico da prova, mostra-se satisfeito por, uma vez mais, levar a caravana a grande parte da região. “Conseguimos, fruto da forte identidade regional, criar uma mancha competitiva do alto ao baixo Alentejo. Toda a região está incluída no percurso.” Para o responsável pela organização, as planícies alentejanas não são impeditivo para “agitar” o pelotão. “O Alentejo tem características muito particulares. Nesta prova não conseguimos ter a Alta Montanha, característica de uma Volta a Portugal, mas não deixa de ser uma prova, em termos competitivos, muito mexida. Quando se pensa que a Volta ao Alentejo está destinada a sprinters há sempre surpresas, nomeadamente nas fugas.” Joaquim Gomes reforça ainda que as particularidades da “Alentejana” deste ano, “Vamos ter o maior pelotão de sempre, cerca de 180 corredores de 23 equipas! Espera-nos uma prova, em termos competitivos, muito mexida e em Reguengos de Monsaraz iremos conhecer o novo vencedor da Volta ao Alentejo, mantendo a tradição não teremos um repetente no pódio final.”

A 33ª Volta ao Alentejo em Bicicleta Liberty Seguros reúne um vasto pelotão que luta pela Camisola Amarela Liberty Seguros, a maior distinção de todas, a Camisola Castanha Delta Cafés que brindará o melhor trepador de todos, o chamado Rei da Montanha, a Camisola Verde Crédito Agrícola para o líder por pontos, e a Camisola Branca RTP símbolo que o mais jovem de todos envergará.

As etapas:
Sobre a 1ª etapa,

Ao meio dia de quarta-feira, dia 25, acontece em Portalegre a partida inaugural da edição 2015 da “Alentejana”. Uma hora e meia antes vão começar a chegar à Avenida da Liberdade, as 23 equipas que este ano vão formar o pelotão da prova, o maior de sempre. No primeiro dia cerca de 180 homens, que vão pedalar 143,7 quilómetros até terminarem em Castelo de Vide. Esta primeira etapa, uma das mais curtas, poderá ser uma das mais duras com a travessia da Serra de São Mamede onde haverá dois Prémios de Montanha no último terço da tirada: a subida de 2ª categoria em pleno Parque Natural e uma contagem de 3ª categoria na Sra. da Penha. As Metas Volantes estarão instaladas no Crato (km 16,6), Alter do Chão (km 29,9) e Monforte (km 57,2). A chegada está prevista para as 15h45 no empedrado da Rua Bartolomeu Álvares da Santa, próximo da Câmara Municipal de Castelo de Vide.


Sobre a 2ª etapa,

Conhecida a primeira Camisola Amarela Liberty Seguros, a pitoresca e medieval vila de Castelo de Vide será novamente cenário da Volta ao Alentejo mas, desta vez, na partida da segunda etapa. A caravana concentra-se a partir das 10h45 na Praça D. Pedro V. O tiro de partida vai ouvir-se pouco depois do meio-dia (12h05) e pela frente os corredores terão 152,5 quilómetros com Metas Volantes em Nisa (km 25,5), Ponte de Sôr (km 77,3) e Avis (km 106,1). O fim da etapa, por volta das 16 horas, vai acontecer no Terreiro da Misericórdia, em Mora, município da bacia hidrográfica do Tejo.


Sobre a 3ª etapa,

Para o terceiro dia, a começar em Portel, está reservado o maior trajeto da 33ª Volta ao Alentejo Liberty Seguros. A partir das 10 horas a concentração da caravana vai, com certeza, movimentar o centro da vila até às 11h20 quando se iniciarem os 189,6 quilómetros da terceira etapa que novamente não terão dificuldades de montanha. A tirada irá terminar na vila raiana de Mértola e será animada com as Metas Volantes de Viana do Alentejo (km 26,8), Vidigueira (km 56,9) e Aljustrel (km 116,5). Cerca das 16 horas, a vila banhada pelo Guadiana, irá assistir à chegada das bicicletas na Avenida dos Bombeiros.


Sobre a 4ª etapa,

Com a entrada no fim de semana e depois de ter subido serras e cruzado a planície, a 33ª Volta ao Alentejo Liberty Seguros vai chegar ao litoral alentejano. O dia de sábado, 28 de março, começa numa das mais antigas povoações de Portugal, Aljustrel onde, às 11 horas, se vai concentrar a caravana. A partida para os 143,7 quilómetros da quarta etapa será dada na Avenida 1º de Maio, às 12h15. Neste dia a “Alentejana” vai ter Metas Volantes na passagem pelo Cercal (km 55,5), Santiago do Cacém (km 84,2) e Grândola (km 111,5). Será na Serra de Grândola que se vai discutir o terceiro e último Prémio de Montanha desta Volta quando ao quilómetro 120,7 os corredores treparem uma subida de 3ª categoria. Faltarão, nesse momento, pouco mais de duas dezenas de quilómetros para a chegada a Vila Nova de Santo André prevista para pouco antes das 16 horas. A meta final nesta cidade do município de Santiago do Cacém será instalada na Avenida de Sines.


Sobre a 5ª etapa,

O derradeiro dia de competição, domingo, 29 de março, começa, tal como em 2014, muito perto do rio Sado, em Alcácer do Sal. Às 10 horas a caravana começa por concentrar-se junto ao tribunal ainda que os corredores comecem a pedalar apenas às 11h20. As Metas Volantes de Montemor-o-Novo (km 44,4), Arraiolos (km 66,4) e Vila Viçosa (127,4) são pontos de interesse num traçado com 175,1 quilómetros que vão terminar em Reguengos de Monsaraz, Cidade Europeia do Vinho 2015. A meta, instalada na Praça da Liberdade, será abordada cerca das 15h50, e então nesse momento, após os 804,6 quilómetros totais de competição, será conhecida a identidade do melhor corredor da 33ª Volta ao Alentejo Liberty Seguros.

Sobre as equipas.

A “Alentejana”, como é intitulada e acarinhada pelas suas gentes, conta com 23 formações pré inscritas. Este será o maior pelotão que alguma vez já discutiu o triunfo na “Alentejana”. No entanto, entre os cerca de 180 homens que vão iniciar a competição nenhum consta na lista de vencedores, facto que vai prolongar o insólito e curioso caso desportivo que a Volta ao Alentejo representa no mundo das provas por etapas. Em 33 edições a prova vai conhecer, este ano, o trigésimo terceiro vencedor.

Além dos seis conjuntos nacionais do escalão Elite e de outros seis do pelotão das chamadas equipas de clube vão participar mais onze formações: duas de Espanha e duas da Noruega, uma da Polónia, Rússia, Holanda, dos Estados Unidos da América chegam três equipas e uma do Equador.
W52-Quinta da Lixa (Continental–POR)
Rádio Popular–Boavista (Continental–POR)
LA Alumínios-Antarte (Continental–POR)
Efapel (Continental–POR)
Team Tavira (Continental–POR)
Louletano–Ray Just Energy (Continental–POR)
Moreira Congelados–Feira–KTM (Clube–POR)
Anicolor (Clube–POR)
Clube Ciclismo José Maria Nicolau (Clube–POR)
Maia–Ribeiro Bike Shop (Clube–POR)
Liberty Seguros–Carglass (Clube–POR)
Sicasal-Constantinos–Udo (Clube–POR)
Usa Cycling (Seleção–USA)
Optum P/B Kelly Benefit Strategies (Continental–USA)
Axeon Cycling Team (Continental–USA)
Team Coop–Oster Hus (Continental–NOR)
Activejet Team (Continental–POL)
Team Fix-it.No (Continental–NOR)
Euskadi–Edp (Clube – ESP)
Murias – Taldea (Continental–ESP)
Lokosphinx (Continental–RUS)

Para concluir:

Toda a informação pode ser consultada no sítio na Internet oficial da prova (33ª Volta ao Alentejo).

Principal fonte deste texto (aqui).

20/03/15

Leitura - Retomar um hábito que com o tempo o perdi.

Para o que me havia de dar...

...há quase 30 anos que perdi o hábito da leitura (se é que alguma vez o tive verdadeiramente) e, após seguir alguns dos textos no Facebook (XX) e no blogue (XX) da Ana Amorim Dias fiquei com alguma curiosidade. Daí a ler o seu último livro (Quatro) foi um instante e que, enquanto não terminei a sua leitura, não descansei.


Estou a ler um outro livro seu que é de tal maneira cativante que até nos curtos trajectos diários no autocarro (nunca mais do que 5/10 minutos) dou por mim a ler.


O Olho Ubíquo (meu ultimo livro da Ana) já o tenho há alguns dias e tinha-o reservado para ler na próxima semana no Alentejo (onde vou passar alguns dias). Por curiosidade cometi o erro no fim de semana passado de ler o prefácio e não mais o parei de ler.

Ana Amorim Dias obrigado por ter despertado em mim novamente a leitura e aproveito para agradecer também às manas Dias (Susana e Paulina) que se não fossem elas não teria tido acesso aos seus textos e consequentemente à sua obra literária.

Alguns textos de ana-amorim-dias

As manas Dias sempre alegres e bem dispostas...