18/05/15

Reflexão urgente, é necessário!


Transcrevo um texto de uma amiga que colocou no seu mural no Facebook.

“Estou abismada, chocada...

Ou eu sou muito "old school", ou estes últimos tempos têm sido um dos piores exemplos em termos de civismo, educação, humanidade. A semana passada foi pródiga em pôr a nu situações gravíssimas de violência infantil/juvenil (desde ataques de bullying colectivo até mesmo a homicídio). Hoje a DESCULPA é o futebol.  Supostamente por causa do resultado do campeonato nacional de futebol, tenho visto hoje na TV e nas redes sociais, atitudes do mais desrespeituoso que há entres seres humanos. Que vergonha!...

Não aceito. Não aceito nada disto.

agressão por parte dum homem que deveria ser um agente de autoridade em

Guimarães é completamente desproporcional, assustadora e inadmissível.

Os momentos em Guimarães foram manchados por uma onda estúpida de violência.

A festa do clube ganhador na Praça do Marquês, em Lisboa, ficou manchada pela violência de alguns, que estragaram a todos os adeptos o que deveria ser um momento de alegria.

Comportamentos individuais, comportamentos de grupo, ambos pejados de violência gratuita!!!

BASTA!!!

Que vergonha!!!!! Isto é GRAVE!

Ficamos todos chocados (e bem!) com as imagens do resultado da violência, mas ninguém se admira muito com as faltas de respeito que normalmente são precisamente a antecâmara disso. Aqui no FB há exemplos disso mesmo - que lástima!

Respeitem e dêem-se ao respeito!!”

Quem ganhou, ganhou - festejem e não cutuquem os derrotados; quem perdeu, perdeu -
respeitem quem vence; saber perder é elevado.

As diversas instituições envolvidas nestes lamentáveis incidentes, públicas e privadas, têm de tirar as necessárias ilações, reflectir e AGIR!!!

Mas, na verdade, isto não têm nada a ver com futebol!!!!, essa é somente a desculpa (de hoje). Trata-se de falta de educação, desrespeito, injúria, agressão, violência. Por isso, individualmente, cada um de nós também tem de reflectir e agir. E rápido!!! Que mensagem estamos a transmitir às gerações mais novas? Que exemplos estamos a dar? Com que actuações estamos a compactuar? O que estamos a fazer mal? O que é que não estamos a fazer (de bem)?

sociedade é composta por cada um de nós.

Sejamos o exemplo que queremos ver no outro.”

Um mau exemplo cívico:


Um bom exemplo cívico:

Autora do texto:
Sónia Mendes Monteiro

Autor (a) da fotografia:

Desconheço (retirei do Facebook e que está partilhada por diversos sítios).

09/05/15

Preta ou Laranja?


Peregrinações ao Santuário de Fátima.



Em primeiro lugar pretendo ressalvar que tenho o maior respeito por todos aqueles que se predispõem a fazer esta caminhada independentemente do seu ponto de origem enquanto indivíduos e pela sua fé.

Mas penso que devo começar por definir “peregrinação” e “” neste caso com a ajuda do dicionário on-line da Piberam;

Peregrinação:

  • Viagem em países longínquos.
  • Viagem em romaria a lugares santos e de devoção.
  • Visita feita na intenção de homenagear um lugar onde viveu alguém que se venera.

Fé:

  • Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.
  • Sentimento de quem acredita em determinados ideias ou princípios religiosos.
  • Estado ou atitude de quem acredita ou tem esperança em algo.
  • Fidelidade.

Não, não me vou pronunciar se realmente Deus e em particular Maria pretende este tipo de sacrifícios ou se também a Igreja os incentiva ou não, assim como também me vou pronunciar sobre o acto em si, que como de início afirmei respeito, mas sim pronunciar-me sobre a sua envolvência no meio…

Todos os anos há notícias de acidentes de viação envolvendo peregrinos, uns mais ou menos graves mas alguns com vítimas mortais a lamentar.


Não vou questionar sobre de quem é a efectiva responsabilidade dos sinistros pois não tenho competência para tal, mas independentemente do “real” culpado do sinistro moralmente critico de forma global os peregrinos pois são eles os primeiros a colocar a sua integridade física em causa pois por muita culpa que possa via a ser imputado ao automobilista se não somos nós os primeiros a velar pela nossa integridade quem é que o vai fazer?

Ainda ontem (sexta-feira dia 08/05/2015 – 13:00) ao início da tarde caminhavam um grupo de cerca de 15 pessoas em plena via Norte (traço equiparado a auto-estrada para quem não conhece) logo depois das instalações da Efacec e ainda por cima a par, pergunto, de quem é verdadeiramente a culpa se um automobilista vier em excesso de velocidade se despistar e matar algumas daquelas pessoas?

Não quero com isto pronunciar-me sobre o acidente da passada semana na zona de Coimbra, tão-pouco sei o que realmente se passou, mas o que pretendo com este texto é afirmar que a fé e a devoção a Maria não podem justificar tudo, os peregrinos têm que ser os primeiros responsáveis pela sua segurança e têm que respeitar as leis previstas no Código da Estrada.

Tomo a liberdade de transcrever um comentário a uma das inúmeras notícias do acidente que referi e que pode ser consultado na íntegra aqui

“Enquanto não se mudarem mentalidades, das pessoas e das autoridades, isto não vai mudar. Há caminhos marcados (nem sempre bem sinalizados, é certo) que evitem estas estradas, que são perigosas e onde é PROIBIDO circular a pé. Porque é que as autoridades e responsáveis, em vez de estarem a desviar as pessoas para os outros caminhos e a fazer trabalho preventivo, simplesmente "tiram" uma faixa da IC para as pessoas passarem a pé, dando assim conivência à transgressão ?

Que as autoridades e responsáveis tenham coragem de traçar um plano a médio prazo que passe por:
- marcar devidamente até ao fim do ano os caminhos fora das ICs (eles já existem e é muito fácil arranjar voluntários que ajudem nesta tarefa)
- fazer um trabalho de consciencialização durante este e o próximo ano para a não utilização de ICs e a utilização dos caminhos, entretanto devidamente marcados, estando nos locais a desviar as pessoas.

- ter tolerância zero a partir de 2017 para quem circule a pé nas ICs”

Fonte das fotografias - Internet

06/05/15

Tudo o que eu te dou (Pedro Abrunhosa).

E porque há musicas 
que ficam para a eternidade…

Há também pessoas
que entram na nossa vida e que
também ficam para a eternidade…