03/08/22

83ª Volta a Portugal (2022)

 Está quase a "ir para a estrada" mais uma edição da Volta a Portugal em Bicicleta.

Será esta a memória que a edição 2022 da Volta a Portugal irá deixar a todos aqueles que gostam de Ciclismo.

"A fraca qualidade geral do pelotão (não ultrapassará os 125 ciclistas) é uma constatação real para quem acompanha a modalidada..."

Transcrição parcial de um texto da edição on-line do jornal "A Bola" (clique para ver versão original).

Os problemas com possíveis casos de doping que têm surgido nos últimos dias e que levaram até ao momento à suspensão de alguns corredores e de uma equipa, só irão servir para desviar as atenções e para tentar justificar o "insucesso" organizativo do evento.

Relativamente ao tema "Doping" obviamente que sou contra e sou de opinião que devem todos os atletas que forem apanhados serem castigados exemplarmente.

14/03/19

O falador que faz mexericos.

Para se ter sucesso será que vale mesmo tudo?

Os fins não podem justificar os meios. Compete a quem regula fazer a distinção de forma isenta e não como sucede privilegiando este método. Quanto maior é a organização mais são as vezes em que esta é a melhor forma de ter "sucesso". 

O falador que faz mexericos.
    
"O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre" (Provérbios 11:13).

O mexeriqueiro é um informante, um leva-e-traz de bisbilhotices, de tagarelices, um revelador de segredos, um novidadeiro, aquele que caça segredos, verdadeiros ou falsos, para irradiá-los, um difamador. Ele é "o abelhudo, o mercador de escândalos" (A. Clarke).
  
"O mexeriqueiro descobre o segredo...." Aquele que vem com histórias sobre outras pessoas, provavelmente revelará nossos segredos e contará histórias sobre nós. É tolice confiar nele. "Tal homem está tão ansioso para obter alguma coisa para conversas que revelará coisas que deveriam ser guardadas dentro de seu próprio conhecimento" (E. M. Zerr). Ele é capaz de até contar coisas sobre si mesmo que deveriam ser mantidas em segrego.
  
Maneiras de mexericar

1. Comunicação descuidada. Algumas vezes as pessoas, numa conversa animada, são arrastadas a dizer coisas sem pensar. Talvez a língua esteja batendo mais depressa do que os processos de pensamento estejam funcionando. Palavras que levam boatos e relatos que poderiam ser danosos à reputação de alguém são deixadas escapar dos lábios. O falador não entrou na conversa para se tornar mexeriqueiro mas, por descuido, de fato se envolveu em passar adiante uma bisbilhotice. Palavras imprudentes podem revelar segredos e prejudicar tão rapidamente como palavras escolhidas deliberadamente com esse fim.

2. Insinuação maliciosa. Em muitos casos, o mexeriqueiro solta alusões sutis que naturalmente despertam curiosidade. Ele faz insinuações que estimulam perguntas. Ele aguça o apetite do ouvinte. Por exemplo, ele pode dizer, "Não ficaria bem para mim dizer tudo o que sei, mas posso lhe dizer apenas isto." O mexeriqueiro começa sondando até que todo o assunto está à vista.

3. Comunicação confidencial. A história pode ser levada por alguém que roga que o que ele está para relatar tem que ser mantido confidencial. "Isto fica estritamente entre mim e você", ele insiste. Ele trai a confiança do outro enquanto insiste em que alguém não siga seu exemplo! Ele até pode acentuar a necessidade de "guardar isto debaixo do seu chapéu", falando num sussurro. "Você não pode transpirar nem uma palavra sobre isto, a ninguém", ele adverte enquanto despeja toda a história.

4. Tagarelice aberta. E há também o mexeriqueiro que anuncia em voz alta tudo, não importa quão pessoal e confidencial possa ser. Passar-lhe informação é como pô-la no noticiário das seis horas. Ele age como se fosse o seu papel contar tudo o que sabe, quer precise ser dito ou não. Ele vibra por ser o primeiro a informar alguém sobre alguma coisa, mesmo que seja caluniosa. Ele é viciado em contar tudo que ouve. Em muitos casos, esta pessoa intromete-se em assuntos que não são de sua conta, passa muito tempo ao telefone (é sua linha privativa!), e faz um monte de perguntas.

Seja qual fora a técnica do mexeriqueiro, ele está empenhado numa prática podre. A lei de Moisés dizia claramente, "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo..." (Levítico 19:16). O Novo Testamento adverte contra sermos abelhudos, cochichadores e maldizentes (2 Coríntios 12:20; 2 Tessalonicenses 3:11; Romanos 1:29-30).""

Fonte do texto: (AQUI).

....mas será esta a única forma de se obter o suposto sucesso?


29/08/18

"Turiestando" pelo nosso belo Portugal.

Para quê ir para fora se temos tudo em Portugal?

Não, não me canso nunca de viajar pelo nosso país e quando pensamos que já conhecemos tudo podemos ter a certeza que há sempre ainda um recanto por conhecer.

O vídeo tem quase quatro minutos e sugiro que a visualização seja efectuada também com o áudio.

Espero muito sinceramente que gostem desta minha partilha de imagens em formato vídeo.


28/06/18

Sugestão de passeio (Abrantes / Montemor-o-Novo)


Sugestão para um passeio onde é possível satisfazer todos os gostos, quer seja numa deslocação a solo ou em grupo. 
Como ponto de referência para início do passeio sugiro o Castelo de Abrantes.

Link (aqui) com o percurso no Google Maps.



Os locais para visitar são inúmeros e onde, entre outros destaco o Castelo de Belver (no mínimo uma hora será sempre necessária para a visita e deverá ter em linha de conta o horário em que o mesmo está aberto).



A paisagem é muito interessante e o prazer da condução está garantido.

Nos primeiros quilómetros haverá tres travessias do Rio Tejo sendo que sugiro que a travessia em direcção à Praia Fluvial de Ortiga seja feita só após a saída da aldeia de Casa Branca (cerca de 3 km) virando à esquerda (a sinalética existente é bem visível e indica “Barragem de Belver”). 




Pessoalmente e em termos paisagísticos desde esta viragem à esquerda para a Praia Fluvial de Ortiga até Gavião será o troço com a paisagem mais interessante.

São inúmeras as alterações que podem ser efectuadas a esta minha sugestão como por exemplo, fazer a ligação até Avis via Alpalhão, Crato, Alter do Chão, Ponte de Sor ou Fronteira, Avis.

Em Arraiolos sugiro uma paragem bem no centro da vila para uma visita à Republica do Petisco (aqui) onde se poderá repor todas as calorias em falta através de um pequeno lanche ou refeição sendo a oferta muitíssimo variada e os preços são simpáticos.




Podia deixar algumas dicas de locais a visitar neste trajecto, mas isso deixo ao gosto de cada um.


Para este passeio utilizamos uma R 1150 GS.



18/10/16

U2/ Simple Minds / Xutos e Pontapés

Os nossos gostos são e serão sempre de ordem pessoal e intransmissível e não são nunca passiveis de discussão pois fazem parte integrante da nossa liberdade de escolha. Contudo nada nos impede de os partilhar sabendo obviamente respeitar o também direito à diferença.


São três as bandas que vou mencionar e ordem pela qual as indico é meramente aleatória.


Apesar de este concerto já ter sido há 30 anos e se não fosse pela qualidade do vídeo quase que me atrevia a escrever que tinha sido gravado ontem sendo muito provavelmente a banda que mais vou ouvindo, talvez devido ao seu percurso ao longo dos anos...



Tal como os U2 os Simple Minds são uma outra banda que nunca me canso de ouvir.



Não seria correcto da minha parte não mencionar uma outra banda, que por sinal é até portuguesa.



Estas três bandas estão e estarão sempre ligadas à minha juventude e não só, pois ainda hoje as continuo a ouvir com bastante frequência e não é nunca com a nostalgia da juventude que as continuo a ouvir, ou contrario de outras musicas que por vezes vou ouvindo. 

28/04/16

Ciclismo (vertente estrada) – Divulgação dos eventos.

Este texto tem um cunho muito pessoal e até posso afirmar que fico muito contente se eu estiver errado.

A divulgação dos eventos continua a ser uma falha no Ciclismo e não se pode culpar a Comunicação Social.

Sem publico o retorno do investimento publicitário dos patrocinadores é significativamente menor e pode levar inclusivamente ao desinvestimento.

O que me leva a escrever este texto tem a ver com o Ciclismo continuar a não pretender evoluir e com muito raras excepções conseguimos saber informação detalhada sobre as provas.

Vou-me colocar no papel de simples adepto da modalidade e se quiser acompanhar uma corrida não encontro informação sobre a mesma, mas informação que interesse, ou seja, por onde vai passar a corrida e quais os horários previstos para a passagem.

Mas se para legalizar a prova um dos requisitos é a descrição completa dos locais de passagem da corrida e respectiva previsão horária porque não divulgar essa mesma informação?

Compreendo que até alguns anos atrás era algo difícil esta divulgação mas com a generalização/banalização das redes sociais porque não utilizar esta ferramenta que nos é dada de forma gratuita?

De que serve saber que a corrida parte no local X e que tem Y quilómetros e que vai acabar no local Z à hora… se não consigo saber por onde vai passar e a que horas?

Se calhar esta divulgação que é até gratuita pode ser bem mais importante que o resumo televisivo na RTP 2 que passa 2/3 semanas depois do evento, mas começo a divagar para um campo algo “perigoso” e que não é o foco deste texto.

Senhores organizadores de corridas e UVP/FPC (enquanto entidade reguladora), para colocar uma prova na estrada fazem o trabalho mais difícil que é o de angariar os fundos necessários à realização do evento, porque continuar de forma sistemática a falhar na parte mais fácil que é até gratuita?


No momento em que estou a escrever este texto e a título de mero exemplo somente, este fim-de-semana vão-se realizar a segunda e terceira provas a contar para a Taça de Portugal Sub 23 e com a excepção do cartaz e dos locais de partida e chegada não consigo encontrar mais qualquer tipo de informação sobre estas duas provas.

Dois muito bons exemplos na divulgação dos seus eventos:
Podium Events e ACM - Associação de Ciclismo do Minho

Fotografia de Zé Paulo
Fotografia de Pedro Vidinha

24/03/16

...o tempo passa a voar!!!

Mesmo sendo de carácter meramente pessoal, os gostos são sempre passiveis de discussão mas não é sobre “gostos” que se trata esta partilha musical.



Embora o termo “nostalgia” não se aplique de forma correta ao que sinto ao escutar esta “play list” é mesmo com muita saudade de outros tempos que deliciosamente escuto estas músicas, algumas delas já com mais de 30 anos, enfim…, mesmo não querendo admitir é a prova que estou mesmo a ficar “Belho”.

Tal como digo:
Se a vida são dois dias e se um já passou então porque desperdiçar o dia que falta?


Temos sim é que aproveitar cada momento como se sendo único e irrepetível e ainda também como se fosse o último.

14/03/16

34.ª Volta ao Alentejo - Crédito Agrícola.


Para mim começa já amanhã a 34ª edição da Volta ao Alentejo - Crédito Agrícola e onde me foi confiada a função de mota-informação sendo que a corrida propriamente dita inicia-se somente na quarta-feira em Portalegre.

Estão previstas 22 equipas e quase 180 corredores.

Para as equipas portuguesas será esta a sua primeira grande corrida do ano pois, por muito que nos custe e nos moldes actuais a Volta ao Algarve não está ao alcance das nossas equipas.

A prova terá um total de 5 etapas e irão percorrer um total de 907 km. Haverá em disputa um total de 15 metas volantes e 7 contagens para o prémio da montanha.
Etapas:
1.     Portalegre / Castelo de Vide (158 KM)
2.    Monforte / Montemor-o-Novo (206,2 KM)
3.    Portel / Beja (186,3 KM)
4.    Aljustrel / Grândola (184,7 KM)
5.    Santiago do Cacém / Évora (172,3 KM)

O espectáculo velocipédico está garantido e para o público que esteja na berma da estrada a ver a Alentejana passar será um colorido muito interessante de ver.


Todos os pormenores podem ser consultados no sítio oficial na Internet do evento (aqui).

27/02/16

A "Bandeirinha da Saúde".


Um pouco sobre a história da cidade do Porto. 

A "Bandeirinha da Saúde" fica no largo junto ao Palácio das Sereias, tem como suporte uma pirâmide em cantaria e que terá sido construída entre 1597 e 1633 pelo pedreiro Bastião Fernandes. Esta "bandeirinha" tinha uma simples missão, ou seja, em tempo de Peste marcava o limite da zona de atracagem dos barcos que estivessem a chegar ao Porto e só após efectuarem o exame sanitário é que os tripulantes poderiam desembarcar.


Para mais fácilmente poderem localizar a Rua das Sereias é a rua que liga o Largo do Viriato (junto ao Hospital de Santo António) ao edifício da antiga Alfandega do Porto.


O historiados e também jornalista Germano Silva num pequeno vídeo conta-nos a origem do nome da Rua da Bandeirinha e a curiosa história do Palácio das Sereias e onde obviamente é também explicado a "Bandeirinha da Saúde" ("aqui").

Tantas vezes passei neste local e tantas vezes vi esta pirâmide sem fazer a menor ideia do seu significado..., e ainda digo que conheço a cidade do Porto, bem, provavelmente só conheço mesmo as ruas.

Fontes:




17/02/16

42ª Volta ao Algarve


Polémicas à parte,

…começa hoje mais uma edição da Volta ao Algarve – a 42º, sem dúvida uma prova importante em Portugal, mas uma coisa é certa, para o vulgar dos cidadãos Portugueses e do nosso Ciclismo a prova mais importante é e será sempre a Volta a Portugal.

Muito podia dizer sobre esta edição da Volta ao Algarve mas vou-me focar no mais importante, ou seja, que o sucesso da prova está desde já garantido pelo leque de equipas e corredores presentes.

Espero que em termos organizativos/logísticos o organizador (que simultaneamente é quem tem a tutela do Ciclismo em Portugal) corresponda às expectativas e que sinceramente estou convicto que sim, irá conseguir corresponder.

Sobre as possíveis polémicas e tal como diz o ditado popular “Deus que foi Deus não conseguiu agradar a todos” pelo que nos devemos regozijar pela uvp-fpc ter conseguido colocar na estrada esta prova. Se eu concordo com algumas das decisões tomadas claro que não, mas para o caso a minha opinião não é importante (e muito menos neste momento de festa, sim, a existência de uma corrida deve e deverá ser sempre festejada).


Gostava de poder dizer mais alguma coisa mas não posso pois não sei…


20/11/15

..."doping" e o Ciclismo.

Este meu pequeno texto vem na sequência de um trabalho jornalístico do jornal desportivo “A Bola” assinado pelo senhor jornalista Fernando Emílio (aqui) e que curiosamente no dia de arranque da Volta a Portugal 2015 fez uma peça jornalística no mesmo jornal semelhante. 

Antes de iniciar este meu texto devo dizer que se tivesse sido eu o autor desta peça jornalística teria colocado a palavra "alteração de perfil no passaporte biológico" em vez de "doping".



Não, não me vou pronunciar sobre esta notícia e o que possa eventualmente estar por detrás da mesma…, e mais não digo porque também não sei.

Não, não me vou também pronunciar sobre a qualidade dos trabalhos jornalísticos no nosso país, aliás, subscrevo a opinião do Joaquim Gomes na sua conferência de imprensa no último dia da Volta a Portugal…, e mais não digo porque também não sei.

Mas há uma coisa que eu digo porque sei.

Sei sim que não podemos nunca JUSTIFICAR as nossas falhas com as falhas dos outros!!!!

Quero lá eu saber se nas outras modalidades desportivas (nomeadamente no futebol) há ou não utilização de substâncias consideras como dopantes, a mim o que me interessa é que não as haja no Ciclismo e que disto não haja qualquer dúvida.

Fonte: Fotografia retirada de um texto no facebook.

16/11/15

....and the show must go on!

....então, é por cá?

Segunda-feira, 16 de Novembro de 2015.

Obviamente que lamento e repudio os bárbaros acontecimentos de Paris, mas penso que já chega, cada coisa no seu lugar.

Tenho também consciência que o que por lá aconteceu pode acontecer por cá e/ou até acontecer num qualquer local em que eu esteja de visita nesse momento mas a vida não para (por muito que nos possa custar) e os restantes problemas não ficam por si só resolvidos só porque aconteceu este atentado é há que os resolver.

Pessoalmente entendo que o que aconteceu em Paris é agora em primeiro lugar um problema de polícia e posteriormente um problema político internacional e a resolver pelos políticos que nós livremente escolhemos em eleições para nos representar e que inclusivamente somos obrigados a pagar impostos para entre outras coisas arcar com as despesas de todas estas instituições.

Não nos podemos esquecer que Portugal neste momento atravessa uma grave crise política e que vai ter consequências sócio-económicas graves (independentemente da decisão política que o Sr.Presidente da República vier a tomar nos próximos dias).

Com este virar “lógico” das atenções para França a nossa situação interna vai ficar esquecida mais uns dias e as decisões a tomar consequentemente adiadas mais algum tempo, excessivo tempo.

Senhores das comunicação social, a informação sobre a carnificina de Paris da passada sexta-feira 13/11 não pode obviamente ficar esquecida, mas não se esqueçam (nem se façam esquecidos) do que por cá se vai passando nos bastidores políticos que isso sim, isso é que gostemos ou não vai ter influência directa nas nossas vidas.

Chamem-me  EGÓLATRA se que quiserem, mas França é França e Portugal é Portugal e eu ainda vivo em Portugal e são os problemas de Portugal que em primeira instância me preocupam.

A vida não pára, continua por muito que nos custe...

14/11/15

Paris, ...e agora, que futuro nos espera?



Sábado, 14 de Novembro de 2015

São 08:00, acabo de ter conhecimento do horror de ontem à noite em Paris.

O terrorismo venceu, não com as 120 mortes até agora anunciadas e que por certo irão aumentar nas próximas horas/dias, sim, o TERRORISMO VENCEU, quem se sente seguro neste momento?

Pergunto, como podemos combater esta praga terrorista?

Que futuro iremos conseguir prover aos nossos filhos?

Esta é a minha reação a “quente” sobre este trágico acontecimento.



17/10/15

...há dias com sorte.

Conheço virtualmente a escritora Ana Amorim Dias há cerca de ano, sou seu fiel seguidor no facebook  e inclusivamente muitas vezes revejo-me em alguns dos seus textos.

Ontem, quando saí de casa de manhã estava longe imaginar que ia terminar a tarde a degustar uma saboroso Porto branco numa esplanada em V.N.Gaia com uma vista deslumbrante para a Ribeira da cidade do Porto.

Pouca passava das onze horas e diz-me uma amiga:
“Paulo, a mana quer falar contigo pois a Ana está de passagem pelo Porto hoje à tarde e achou boa ideia fazer-lhe um pequeno tour pela cidade.”

Confesso que achei  um pouco estranho até porque sabia que a Ana andava de viagem pela Europa mas a Susana não é de falsas brincadeiras. Lá falei com a mana e toca a planear tudo ao pormenor (se bem que ela tinha já tudo muito bem delineado).

Os pormenores do nosso fim de tarde não passam de isso mesmo pormenores, embora com significado para quem os viveu mas não é esse o objectivo deste texto.

Sobre a Ana o que posso dizer é que o nosso contacto foi muito interessante e a conversa desenrolou-se de tal forma que parecia que todos já nos conhecíamos há imenso tempo, aliás, a tertúlia foi tão agradável que o tempo voou e mais pareceu que foram somente uns escassos segundos.

Da Ana ficou a promessa de regressar ao Porto com o Capitão e os Marujos, cá vos espero.

Às manas (Paulina e Susana) resta-me agradecer-lhes  terem-se lembrado de mim para este tão agradável final de tarde e de me proporcionarem o privilégio de ter conhecido em carne e osso a Ana Amorim Dias.

Já me esquecia, a Ana é a responsável por eu ao fim de quase 47 anos ter adquirido o hábito da leitura e, como tudo na vida, ela tem um enorme defeito, tem a Parvalhona (Harley...).