27/10/08

Outono no Parque Natural Montesinho (3)

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Relato breve, mas mesmo muito breve do passeio…
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Tal como se costuma dizer na gíria “o que é bom acaba depressa” foi o que aconteceu com este passeio.

Ficam por enquanto só duas ou três fotografias sendo que me sinto na obrigação de agradecer o alto patrocínio do S. Pedro que nos ofereceu um tempo divinal, melhor nesta altura do ano era impossível.

A todos aqueles que aceitaram esta minha proposta de fim-de-semana o meu também agradecimento pela confiança depositada.

Aproveito ainda também para agradecer ás casas que nos receberam, quer pela simpatia quer pelo profissionalismo com que nos atenderam:
* Almoço de sábado – Restaurante Fraga dos Três Reinos (Moimenta / Vinhais)
* Jantar de sábado – Snack-Bar “O Careto” (Aldeia de Varge/Bragança)
* Alojamento – Hotel Turismo São Lázaro (Bragança)
* Almoço de domingo – Restaurante “A Balbina” (Miranda do Douro)

Um abraço e até ao próximo passeio, passeio esse que muito provavelmente será mais para o sul (Alto Alentejo).
Um agradecimento muito especial ao João pela cedência da mota para este passeio.

24/10/08

4x4 - Passeio nas serranias a norte de Viana do Castelo

O Fórum Frontera está a preparar um passeio para viaturas todo-o-terreno para o próximo dia 02 de Novembro na zona norte de Viana do Castelo.
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O passeio terá o seu início no monte de Stª Luzia e terminará com uma travessia a vau do rio Âncora já junto á EN 305 e muito perto do lugar de Espantar, ao lado de S. Lourenço da Montaria. Logo de início e como aperitivo iremos deparar com uma calçada Romana (mas com um caminho alternativo) com alguma dureza.
A paisagem será um dos pontos fortes deste passeio e desde já podemos garantir o patrocínio do nosso querido S.Pedro que nos prometeu alguma chuva para os dias antecedentes (para não ter-mos pó) mas um excelente dia de sol para o dia do passeio. Gostávamos de dizer que também respeitamos a Natureza. Mas que Natureza? Esta já quase não existe. Os vários incêndios carbonizaram repetidamente a vegetação autóctone e vamos infelizmente assistir à decadência total da serrania, com uma infestação geral de acácias. Em todo o percurso vão-se poder contar os carvalhos pelos dedos das mãos, assim como também sé se verá um castanheiro e meia-dúzia de sobreiros. Mais nada! No alto da serra até um mísero tojo arnal ou urze já é motivo de festa. Contudo valem as vistas ou para o vale de Outeiro a leste, ou para o mar, do lado contrário, que podemos desde já garantir que são soberbas. Sendo este um passeio 4x4 as subidas e descidas irão ser algumas e que sem grande dificuldade se vão vencendo, com pisos bons e outros nem por isso. Regueiras profundas, cascalheiras e pedras muito salientes e soltas também irão fazer parte do passeio. Um dos pontos por onde iremos passar será na Sr.ª da Cabeça, local de romaria no meio da serra e onde iremos fazer uma paragem para o cafezinho e xixi habitual. Da Sr.ª da Cabeça prossegue-se, com circuito panorâmico de onde se apreciará bastante bem a vizinha serra de Arga, e sempre perto da nova A 28 que agora rasga a serra a meia encosta. Para o fim do passeio está guardada a tradicional cereja no topo do bolo, ou seja, a travessia a vau do rio Âncora, perto de Ponte de Saim. Este é sem sombra de dúvida o local mais bonito do passeio, ainda com alguma vegetação ripícola – amieros, salgueiros e outras autóctones que emprestam um ar acolhedor às margens – por onde um a um, todas os participantes irão passar os seus carros para o lado norte. Com uns 30 a 40 cm de profundidade, a travessia não apresenta dificuldades de maior, apesar do fundo em pedra rolada. E neste ponto será o fim do passeio em termos de condução off road. Se o tempo permitir iremos por estrada ao cimo da Serra de Arga espreitar as vistas, contudo este pormenor só no dia se saberá… Após a travessia do rio Âncora e já EN 305 iremos para um lanche/jantar numa esplanada panorâmica do lugar de Espantar, ao lado de S. Lourenço da Montaria. Um sítio bonito! Moelas, rojões, queijo e presunto constituirão o petisco. Mas o que vai marcar mesmo irá ser o champarreão! O champarreão é uma bebida típica do minho vianense onde se mistura o vinho com cerveja, açúcar, canela e sabe-se lá que mais, e por certo irá escorregar nas goelas com muita facilidade. Os “navios”, púcaras em que vem para a mesa, irão também ser esvaziados com celeridade. Horários:
09:30 Concentração no cimo do monte de Stª Luzia em Viana do Castelo e distribuição de documentação (road book incluído).
09:50 Tradicional briefing.
10:00 Inicio do passeio.
16:00 Final da travessia a vau do rio Âncora.
16:15 Lanche/jantar numa esplanada panorâmica do lugar de Espantar.

Fórum Frontera

E para todos aqueles que pensam que o Opel Frontera é uma viatura 4x4 só para ir ás compras e subir um passeio que seja baixo sugiro que vejam as fotografias e vídeos deste link;


http://www.setbb.com/forumm/viewtopic.php?mforum=forumm&t=3615&postdays=0&postorder=asc&start=0&mforum=forumm









Outono no Parque Natural Montesinho (2)

Ora na sequência do meu texto publicado em 17/09/2008 venho aguçar o apetite de todos aqueles que gostariam de fazer o passeio mas que por diversas razões não o irai fazer.

Só para vos abrir o apetite, vamos então á gastronomia.

As ementas foram pensadas no conjunto das três refeições dos dois dias e tentando ir ao mais regional possível. Ora estamos numa região onde a carne abunda pelo que lá teremos nós que comer carne…

As refeições de sábado serão em pleno Parque Natural de Montesinho.

Almoço de sábado

Vai ser em Moimenta (Vinhais) no Restaurante Fraga dos Três Reinos

Além do tradicional pão e manteiga vamos ter também os queijinhos, presunto, alheira, chouriço, repolgas com presunto, cogumelos salteados com limão e ainda…. castanhas.
Depois vem a sopinha quentinha pois decerto que vai estar frio.
Franguinho caseiro confeccionado á moda transmontana com umas ervinhas aromáticas... e acompanhado com castanhas.
Sobremesa, doce fruta e nos doces um pudim de castanha.

O jantar vai ser na Aldeia de Varge no Snack-Bar “O Careto” mas não se deixem intimidar pela designação Snack-Bar. É uma casa regional com paredes de xisto e forno de lenha, onde predominam as boas carnes da região. O nome do restaurante advém da alcunha do proprietário e está relacionado com a Festa dos Rapazes, uma festividade muito antiga na região, onde os "caretos" se divertem a assustar as raparigas. Tem como especialidades, congro grelhado, bacalhau na brasa, costeleta, galo no pote ou púcara e a posta mirandesa com batata a murro. Como não podia deixar de ser vamos degustar as especialidades da casa ou seja, o galo no pote ou púcara e a posta mirandesa com batata a murro que a tradição assim o obriga e o Sr. Manuel o exige. Claro está que não me esqueci das tradicionais entradas de enchidos, etc., etc.,. Como sobremesa vamos ter alguns doces regionais devidamente confeccionados no Careto de onde se destaca doce de abóbora caseiro.

O almoço de domingo já vai ser um pouco mais a sul, ou seja, em Miranda do Douro.

Estando nós em Miranda do Douro só podemos ir a uma casa, casa essa que se dá pelo nome de Restaurante Balbina que fica nas proximidades do Largo da Misericórdia.
As especialidades são o chouriço e alheira na brasa, galouxo no forno, salpicão caseiro com ovos escalfados, arroz de frango ou de pato, vitela assada à Balbina; Cabrito assado à Laurinda, posta mirandesa, coelho à caçador e perdiz estufada. E os doces, nem vos digo nem vos conto e devidamente acompanhados por um vinhinho fino (estilo Porto) ai ai…
Mas vamos ao que interessa, como nesta altura já comemos a posta e o frango vamos optar pelo cabrito, cabrito essa que na minha opinião será um dos melhores de Portugal (eu até diria que é o melhor, mas isto de definições de melhor tem sempre muita subjectividade). A D. Balbina faz questão que se prove a Posta á Mirandesa que ela confecciona pelo que antes do cabrito lá vamos nós provar um pouco da posta, não muito pois o prato principal é o Cabrito.

Claro está que quem está a pensar fazer dieta para perder peso não vai ser com estas refeições que vai conseguir e eu até já fim mais um furtivo no meu cinto…

Mas não pensem que as refeições acabaram por aqui pois ainda temos um lanche surpresa para fazer-mos em Marialva que será o ponto onde iremos terminar o passeio e onde nos iremos separa, os do sul seguirão em direcção á Guarda e os do Porto e direcção á Régua.

Alojamento optou-se por ficar no Hotel Turismo S. Lázaro.

Prometo cá colocar fotografias na segunda-feira…

17/10/08

Velódromo de Sangalhos até Julho de 2009


A U.V.P./F.P.C. não necessita deste meu pequeno espaço de opinião para divulgar o que quer que seja de Ciclismo. Contudo e por me parecer um passo importante no futuro próximo do Ciclismo Português e quem sabe até no relançamento da modalidade que infelizmente devido a diversos factores passa talvez pela sua maior crise… mas voltemos ao tema deste texto, ou seja o Velódromo de Sangalhos. Miguel Ribeiro, actual Presidente da Direcção da Associação de Ciclismo do Porto e em sua representação tornou assim a Associação de Ciclismo do Porto numa das “…entidades desportivas e institucionais” presentes neste momento de grande simbolismo.



Tomo pois a liberdade de transcrever para aqui o texto que está disponível no sitio na Internet da U.V.P./F.P.C.


Contrato de financiamento assinado.

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O Velódromo Nacional – Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, acolherá as primeiras verbas alocadas ao desporto do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN), conforme a assinatura, no passado fim-de-semana, 12 de Outubro, do contrato de financiamento do velódromo localizado na Bairrada.

Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, Helena Azevedo, presidente da Comissão Directiva do programa Operacional Temático de Valorização do território (POVT), Luís Bettencourt Sardinha, presidente do Instituto do Desporto de Portugal e Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia assinaram o contrato de financiamento da obra projectada pelo arquitecto Rui Rosmaninho e cujo prazo de conclusão se estima em Julho de 2009.

Na cerimónia, que assinala mais um passo dado na concretização de um dos pontos da agenda de desenvolvimento do ciclismo em pista no próximo quadriénio, marcaram igualmente presença Artur Lopes, Presidente da UVP-FPC, e um representante da União Ciclista Internacional (UCI), entre outras entidades desportivas e institucionais.

O velódromo de Sangalhos terá uma pista coberta de 250 metros, com uma bancada fixa de 1220 espectadores e terá a madeira como material nobre utilizado.

Além de ciclismo, a infra-estrutura, apoiada no velódromo de Aigle, na Suíça, será aproveitada para outras modalidades. O velódromo acolherá ainda um Centro de Alto Rendimento com 16 quartos (32 camas) e respectivas estruturas de apoio. O Velódromo Nacional é uma obra orçada em 10.153.201,28 euros, sendo a comparticipação financeira do FEDER de 6.653.554,85 euros, correspondente a 70% da despesa total elegível. A restante verba será comparticipada pelo Instituto de Desporto de Portugal e pela Câmara Municipal de Anadia, entidade responsável pelo lançamento da obra e respectivo projecto.”

Fico pois na expectativa da conclusão desta obra assim como na boa rentabilização desportiva da mesma.

Caberá também e após a finalização da obra, ás Associações Regionais de Ciclismo e em colaboração com a U.V.P./F.P.C. ajudarem na rentabilização deste espaço, assim como também incentivando o aparecimento de novos atletas para esta “nova” vertente do Ciclismo.

Por uma questão de localização geográfica terão um papel muito importante e decisivo nesta rentabilização as Associações de Ciclismo de Aveiro e Porto.


As Associações todas não poderão nem deverão ficar na expectativa que seja única e exclusivamente a U.V.P./F.P.C. a fazer todo o trabalho de rentabilização do Velódromo, mesmo apesar de ser um dos objectivos primordiais da actual direcção para o ciclo olímpico agora iniciado.

Devido a praticamente inexistência de provas de pista em Portugal, convém também haver um esforço na formação de comissários específicos para a pista.

A televisão terá também um papel muito importante a divulgação e implementação da pista, quem sabe até com directos, uma vez que os custos de realização e produção serão bem mais reduzidos em relação a uma prova de estrada. Os custos, salvo melhor opinião, serão semelhantes aos da transmissão de um qualquer jogo de Hóquei em Patins, Andebol, etc.
Poder-se-á rentabilizar esses custos com a fixação de publicidade estática no Velódromo.

Os festivais de pista poderão ser uma constante no período de “descanso” da estrada e por certo que tal como aconteceu no passado os duelos da estrada poderão passar para a pista com o publico a vibrar com os nomes conhecidos. Por exemplo e pegando nos nomes actuais quem é que não gostaria de ver na pista uma prova de perseguição por exemplo entre o Cândido Barbosa e o Sérgio Paulinho?
Esse mesmo publico que irá ao velódromo ver os seus heróis do pedal vai estar ainda mais motivado para depois estar na berma da estrada a ver passar esses mesmos heróis que viram na pista.

Fonte do texto e fotografias:

http://www.uvp-fpc.pt/index_noticia_ver.php?id_noticia_new=1005&pag=1

06/10/08

€$ €$ €$ A Crise do Subprime €$ €$ €$

Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato económico para qualquer leigo (como eu) entender...
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Então é mais ou menos assim:

O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos "fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose do tintol e da branquinha (a diferença é o sobre preço que os bêbados pagam pelo crédito).

O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado em curso muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui, afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o "fiado" dos pinguços como garantia.

Uns seis “zécutivos” de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exactamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na T.T& L, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência.

E toda a cadeia lixou-se.

Este texto recebi-o via mail (daqueles que nos entopem as caixas) mas como achei que de forma muito simples explica a actual crise financeira que atravessamos decidi partilha-lo.

02/10/08

Segurança na Clássica de Amarante de 2008

A criação deste pequeno texto tem como base de referência uma notícia que está disponível on-line no sitio da Internet do jornal desportivo “Record” com o titulo “Artur Lopes não reconhece "honorabilidade" a Marcos Maynar” (http://www.record.pt/noticia.asp?id=806617&idCanal=93).

Não, não vou fazer nenhum “copy paste” até porque este espaço é tão-somente o meu blog de opinião e nada mais.

Sobre a troca de opiniões entre o Dr. Artur Moreira Lopes (Presidente da U.V.P./F.P.C) e o Dr. Marcos Maynar (médico da equipa Póvoa Cycling Clube) também não me vou pronunciar.

Contudo não posso ficar indiferente á acusação que o Dr. Marcos Maynar faz ao organizador da prova (pensando que teria sido a U.V.P./F.P.C).

Também não me compete estar aqui a defender a probidade da Associação de Ciclismo do Porto.

Mas vamos aos factos:

Em termos de segurança médica a prova tinha todos os requisitos que são exigidos, ou seja, médico devidamente acreditado pelo Ordem dos Médicos e duas ambulâncias (neste caso dos Bombeiros Voluntários de Amarante), logo os requisitos mínimos estavam cumpridos. Estes mesmos requisitos foram verificados e validados pelos representantes da U.V.P./F.P.C. na prova (Colégio de Comissários) permitindo pois que a corrida se iniciasse.

Também é falso que a assistência ao Bruno demorou 10 minutos, pois a viatura médica é a segunda da caravana e no máximo terá demorado segundos (quem lá anda sabe muito disto).

Contudo ainda se a assistência foi bem ou mal prestada não sei pois os meus conhecimentos médicos não me permitem avaliar, contudo ainda também e como disse o Presidente da Federação o médico em questão é por demais experiente, tem muitos anos de corridas de ciclismo, foi médico durante anos das provas organizadas pelo JN das quais se salientam obviamente as várias Voltas a Portugal, pelo que só posso dizer uma coisa, eu TENHO E MANTENHO toda a confiança na sua competência profissional.

Não queiram pois imputar à Associação de Ciclismo do Porto responsabilidades que não são suas, criando falsas questões.