Este é um pequeno texto
que recebi, em forma de parábola, via correio electrónico e que decidi
partilha-lo.
É destinado a todos
aqueles “workaholic” independentemente do motivo de o ser. A vida são
dois dias e um já passou pelo que temos de agarrar o nosso tempo e passá-lo com
as pessoas que são mais próximas e com quem nós realmente poderemos contar
sempre na vida.
Se morreres amanhã, a
empresa onde trabalhas pode facilmente substituir-te numa questão de horas. Mas
a família e os amigos (sim, mas os verdadeiros) que deixamos para trás vão
sentir a nossa perda para o resto das suas vidas.
Pai, posso pedir-te emprestado 10 euros?
Um homem chegou a casa do trabalho,
cansado e irritado, quando encontrou o seu filho à espera na porta.
Filho: Papá, posso fazer-te uma
pergunta?
Pai: Claro que sim, o que foi?
Filho: Papá, quando ganhas por cada hora
no teu trabalho?
Pai: Não tens nada a ver com isso.
Porque é que perguntas uma coisa dessas?
Filho: Apenas quero saber. Diz-me por
favor quanto ganhas por hora no teu trabalho?
Pai: Já que queres saber ganho 20
euros por hora.
Filho: Oh! - respondeu a criança,
cabisbaixo
Filho: Papá, posso pedir-te
emprestado 10 euros?
Agora, o homem estava furioso - Se a
única razão pela qual tu perguntaste isso foi para te emprestar dinheiro para
comprar um brinquedo qualquer sem jeito nenhum, vai já imediatamente à minha
frente para o teu quarto e vai para a cama. Pensa porque és tão egoísta! Eu não
ando a trabalhar todos os dias para estas palermices!
A criança foi silenciosamente para o
seu quarto e fechou a porta.
O homem sentou-se e começou a ficar
ainda mais chateado com as perguntas do seu filho. Como é que ele se atreve a perguntar
aquelas coisas apenas para ter algum dinheiro?!
Meia hora depois, o homem acalmou e
começou a pensar:
Talvez exista alguma coisa que ele
queira comprar com os 10 euros e já que ele não me pede dinheiro tantas vezes,
o homem dirigiu-se à porta do quarto do seu filho e abriu a porta.
Pai: Estás a dormir?
Filho: Não papá, estou acordado.
Pai: Estive a pensar e acho que fui
muito duro contigo. Foi um dia grande de trabalho e descarreguei em cima de ti.
Aqui está a nota de 10 euros que me pediste.
A criança sentou-se na cama a sorrir
e disse: Oh papá! Muito obrigado!
Depois, levantou a almofada e tirou
duas notas de cinco euros amarrotadas.
O homem viu que a criança tinha
dinheiro e começou a ficar novamente chateado.
A criança começou a contar o dinheiro
e depois olhou para o seu pai.
Pai: Porque é que que queres mais
dinheiro se já tens algum?
Filho: Porque não tinha suficiente,
mas agora já tenho.
Filho: Papá, agora tenho 20 euros.
Posso comprar uma hora do teu tempo? Anda para casa amanhã mais cedo. Adorava
jantar contigo.
O pai ficou completamente emocionado.
Abraçou o seu filho e pediu-lhe desculpa.
Pessoalmente já revi há
algum tempo as minhas prioridades na vida e concordo a 100% com esta parábola,
embora com esforço, quando queremos, conseguimos arranjar sempre tempo para
tudo.
Assim relembro, se morreres amanhã, a empresa onde trabalhas, ou
os “amigos” com quem perdes tempo podem facilmente substituir-te numa questão
de horas. Mas a família e os amigos (sim, mas os verdadeiros amigos) que
deixamos para trás vão sentir a nossa perda para o resto das suas vidas.
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