Férias 2008

Agosto mês de férias e de viagens de mota…

Ora como não podia deixar de ser estou a planificar a minha, contudo sem sair de Portugal.

Prevejo fazer cerca de 5/6.000km e como só disponho de pouco mais de uma semanita…

Dia 12 saio do Porto em direcção a Portimão e vou tentar cravar um cafezito á Lisinha.

Dia 13 vou passear na zona da marina de Portimão e pouco mais.

Dia 14 vou de Portimão até Évora passando por Loulé, Serra do Caldeirão, Castro Verde; Beja e Évora sendo provável que ainda visite algumas outras terras

Dia 15 vou de Évora até Castelo Branco passando por Évora Monte, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Fronteira, Crato, Vila Velha de Ródão.

Dia 16 vou de Castelo Branco até á Guarda passando por Idanha-a-Nova, Fundão, Unhais da Serra, Alto Teixeira, Portela do Arão, Torre, Manteigas e Guarda.

Dia 17 vou ficar na Guarda mas dando um passeio por Pinhel, Trancoso, Aguiar da Beira, Viseu, Mangualde.

Dia 18 vou dar um saltinho até Castelo Mendo, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Barca de Alva, Freixo de Espada À Cinta, Torre de Moncorvo, Pocinho, V.N. Foz Côa, Meda, Marialva do Castelo, Celorico da Beira e regresso à Guarda para pernoitar.

Dia 19 vou da Guarda até Aveiro passando por Gouveia, Tábua, Luso, Águeda, S. João da Madeira, Ovar.

Dia 20 e como começo a ter já saudades de casa e até para poupar uns euritos vou de Aveiro até á Maia passando por Estarreja, Ovar, Espinho, Corga de Lobão, Castelo de Paiva, Entre-os-rios, Gondomar, Porto.

Dia 21 e continuando a ficar em casa vou dar uma voltita por Mindelo, Vila do Conde, Povoa de Varzim, Viana do Castelo, Stª Marta do Portuzelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Braga, Stº Tirso. Já que vou estar em Stº Tirso vou dar um pulinho á Nª Sr.ª da Assunção.

Dia 22 continuo a vir dormir á Maia e vou até o Geres passando pela Povoa de Varzim, Barcelos, Vila Verde, Amares, Terras do Bouro, Covide, S. Bento da Porta Aberta, Barragem da Venda Nova, Salto, Cabeceiras de Bastos, Moreira de Rei, Fafe, Felgueiras e casa novamente.

Dia 23 vou visitar a Sr.ª da Graça em Mondim de Basto e passear um pouco pelas frescas paisagens da Serra do Marão fazendo o seguinte percurso, Felgueiras, Fafe, Lameira, Gandarela, Fermil, Celorico de Basto, Alto do Viso, novamente Celorico de Basto, Mondim de Basto, Tejão, Campanhó, Alto de Velão e desço em direcção ao Ermelo, Fisgas do Ermelo, Cavernelhe, Mondim de Basto e vou então à Sr.ª da Graça desfrutar de toda aquela maravilhosa paisagem. Regresso á Maia vindo por Amarante.

Dia 24 e por ser o último dia vou dar uma voltinha mais pequena, ou seja, Maia, Penafiel, Felgueiras, Sr.ª do Viso e casa.

E pronto serão estas as minhas férias deste ano.

17º Morcegos Henisa Cash & Carry

A equipa 2W / Nolan / Altoviso esteve ao mais alto nível na 17ª edição dos Morcegos Henisa Cash & Carry, evento organizado pelo Moto Clube do Porto (maior moto clube de português – mais de 500 sócios com as quotas em dia, assim como é o moto clube referencia).

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A equipa 2W / Nolan / Altoviso que foi constituída pela Sónia Mendes e por mim, sendo que desde o cedo se delineou bem a estratégia para esta “Morcegada”. Contou também com a preciosa colaboração do Hugo Figueiredo (6º) e do Peres que inclusivamente foi o 2º classificado.Desde o momento em que se decidiu participar na 17ª edição dos Morcegos Henisa Cash & Carry sempre se afirmou que a participação da equipa 2W / Nolan / Altoviso tinha como objectivo a vitória.A "Morcegada" é um Moto-Rali nocturno em que o mais importante é a boa disposição e diversão e aí de certeza que também fomos os dignos vencedores (que o diga o Zé Seca Adegas). Consegui também o “beijinho” da Princesa Bibi num local em que se faziam apostas sobre se eu e o Zé Seca Adegas lá conseguiríamos passar. Contudo quero salientar que o resultado é e será sempre o menos importante, mas e como diz o ditado “…ninguém gosta de perder mesmo sendo a feijões”. A participação da equipa 2W / Nolan / Altoviso serviu também como entrosamento para que se possa “afinar agulhas” para as provas que ainda faltam do WTC (Waypoint Trail Challenge), mas estamos em desvantagem pois por uma questão de agenda não nos foi possível a participação na primeira prova realizada há duas semanas em Miranda do Corvo, mas o objectivo mantém-se, ou seja, a vitória.

Mas nada como ler o texto que está no sítio do Moto Clube do Porto para se ficar com uma ideia do que foi esta 17ª edição dos Morcegos Henisa Cash & Carry.

Nota final:
Telma, fizeste falta nesta Morcegada e nem penses que te safas ao WTC!!!


Fotos:
sítio do Moto Clube do Porto

Alguns provérbios...

O barato sai caro.
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Devemos viver o Presente, estudando o Passado e preparando o Futuro.
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A mentira só dura enquanto a verdade não chega.
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Aprenda com o povo, depois ensine-o.
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Onde o ouro fala, tudo cala.
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Quem semeia ventos colhe tempestades.
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Após a tempestade vem a bonança.
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Azeite, vinho e amigo: melhor o antigo.
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…e antes que seja tarde,
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A bom entendedor meia palavra basta.

Serão da Bonjóia - “O futuro do Ciclismo”

Dia 17 de Julho 2008

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Ciclo Desporto

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O Futuro do Ciclismo - Paulo Couto e Convidados

Numa altura em que o Ciclismo tem sido flagelado por constantes notícias negativas, quer no país, quer no estrangeiro, propomo-nos fazer um balanço e sobretudo projectar o futuro de uma modalidade que continua a ser uma das mais populares e que reúne muitos espectadores desejosos de ver, aplaudir e acarinhar ao vivo os seus ídolos.

Neste terceiro Serão da Bonjóia do ciclo temático dedicado ao Desporto teremos, Paulo Couto - Presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas, José Santos - Director Técnico da equipa de ciclismo do Boavista, Delmino Pereira ex-ciclista e dirigente da Federação Portuguesa de Ciclismo e Cândido Barbosa ciclista profissional do Sport Lisboa e Benfica, num debate moderado por Pedro Figueiredo jornalista de “A Bola”.

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O inicio está previsto para as 21:15 e será na Quinta de Bonjóia, Rua de Bonjóia nº 185 - Campanhã.

Mais pormenores em:

http://www.bonjoia.org/files/429.pdf e http://www.bonjoia.org/

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Fonte: http://www.bonjoia.org/files/429.pdf

Prémio Rota dos Vinhos Verdes

Numa organização do Departamento de Ciclismo do Boavista Futebol Clube, vai-se realizar já nos próximos dias 25, 26 e 27 de Julho o Prémio Rota Dos Vinhos Verdes. A realização desta prova esteve inicialmente prevista para 18, 19 e 20 de Julho, mas devido a algumas equipas Continentais terem já compromissos assumidos com outra organização foi necessário proceder a esta alteração.

Não obstante ainda estar prevista a realização do Grande Prémio Barbot (2 e 3 de Agosto) esta prova será o último grande balão de ensaio para a Volta a Portugal devido ao seu figurino onde se pode salientar o seguinte:

* Uma etapa de grandes dificuldades – 1ª etapa
* Uma etapa com dificuldades médias – 2ª etapa
* Uma crono-escalada – 1º sector da 3ª etapa
* Um circuito urbano – 2º sector da 3º etapa.

Devido à alteração da data pelo motivo atrás referido o Prémio Rota Dos Vinhos Verdes irá coincidir com a Volta a Portugal do Futuro, pelo que a prova contará apenas com a participação de equipas Continentais (vulgarmente conhecidas como profissionais), disputando-se num período de grande importância para a preparação dos ciclistas que, volvidos cerca de 15 dias estarão em competição na mais importante prova nacional, a Volta a Portugal.


Quadro resumo das etapas:

1ª Etapa:
25 de Julho – 11.30 horas.
Lixa (Quinta da Lixa) – Lixa (Sazuli)
2ª Etapa:
Póvoa de Lanhoso – Póvoa de Lanhoso – 11.00 horas (Monte Pilar)
3ª Etapa:
1º Sector – Santo Tirso (Adega Cooperativa) – Monte Palinhos 10.00 horas 3ª Etapa:
2º Sector – Circuito urbano de Santo Tirso – 16.00 horas

A prova terá um total de 350,9Km.

Atendendo à zona onde o Prémio Rota Dos Vinhos Verdes vai decorrer, assim como a altura do ano em que se disputa é de esperar alguns milhares de pessoas na berma da estrada a ver os corredores a disputarem o Prémio Rota Dos Vinhos Verdes, naquilo que será por certo uma boa jornada de divulgação do Ciclismo.

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Iª Volta a Portugal de Cadetes.

Será já nos próximos dias 18, 19 e 20 de Julho que se irá realizar a Iª Volta a Portugal de Cadetes.

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Esta Iª Volta a Portugal de Cadetes terá uma distância total de 154,4 KM com três etapas sendo a última um contra-relógio individual.

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Etapas:

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1ª Etapa
18 de Julho 2008 (Sexta-Feira)
Soure – Cantanhede (79,8 Km)
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2ª Etapa
19 de Julho 2008 (Sábado)
Oliveira Do Bairro – Oliveira De Frades (66,6 Km)

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3ª Etapa (Contra-Relógio Individual)
20 de Julho 2008 (Domingo)
Oliveira De Frades – Oliveira De Frades (8 Km)
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Pessoalmente entendo que o ponto alto desta I Volta a Portugal de Cadetes será o contra-relógio individual do último dia.

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Mais pormenores no sítio na Internet da U.V.P./F.P.C.
(http://www.uvp-fpc.pt/pagina.php?id_pagina_new=603&id_modalidade_new=3)

IIIª Volta a Portugal de Juniores

Irá decorrer nos próximos dias 24 a 27 de Julho mais uma edição da Volta a Portugal para juniores numa organização conjunta da UDO e UVP/FPC.

A 3ª edição da Volta irá ligar Redondo a Montemor-o-Velho num total de 339,3 Km, sendo na minha opinião a etapa rainha a terceira com a chegada ao Alto de Montejunto

Programa
24 quinta-feira
» 1.ª Etapa - 12:30 Redondo 15:07 Grândola 110.4Km

25 sexta-feira
» 2.ª Etapa - 12:00 Alcácer Sal 14:36 Sobral Monte Agraço 104.3km

26 sábado
» 3.ª Etapa - 12:00 Lourinhã 14:09 Alto Montejunto 80Km

27 domingo
» 4.ª Etapa - 11:15 Alcobaça 13:51 Montemor-o-Velho 104.6Km

Salvo melhor opinião também e até porque não sou o dono da razão entendo que a chegada ao Alto Montejunto e ainda por cima na altura do ano em que é (pico do verão) me parece algo exagerada para este escalão. Irá ser um esforço enorme para todos os corredores, os comissários vão ter de fechar os olhos a muita coisa, pois caso contrario correm o risco de na última etapa estarem poucos corredores na partida, etc., etc.

Sendo (novamente na minha opinião) a categoria de juniores ainda um escalão de formação, não seria de evitar subidas destas e com tudo o que de negativo lhe está associado?

Pelo que li no fórum Cyclolusitano no ano passado (nesta mesma subida) passaram-se coisas estranhas e desagradáveis, embora tudo no diz que disse, mas que não me espanta nada que tenham acontecido.

Nesta altura tão conturbada no ciclismo profissional em relação ao uso de substâncias ilícitas (doping) não me admirava nada que também possa eventualmente (desconhecendo os riscos para a integridade física) haver quem se tente a tal.

Três simples perguntas:
1º) Qual é o comissário que em consciência vai negar o abastecimento durante a subida (situação que pelo RGTC é proibida) num esforço tão sobrenatural e com o calor que se prevê estar? EU NÃO!!!
2º) Qual é o corredor que não se vai tentar a agarrar a um carro na subida?
3º) Qual será o DD que o irá impedir?
(…e outras tantas que ficam por fazer!!!)

São pequenos hábitos como este, que os jovens atletas vão adquirindo e que julgam serem correctos e regulamentares, mas que depois quando chegam aos sub 23 (na minha opinião o ultimo escalão de formação como corredor) vão mal formados e assim continuam (não é no 12º ano que se vai aprender a tabuada), sendo que depois têm dificuldade em continuar a carreira como corredores pela falta de formação obtida durante os anos em que estiveram nos escalões mais baixos de formação.

Muitos são os argumentos que há para defender as duas versões, ou seja a utilização ou não de uma subida com este grau de dificuldade.

Aos atletas desde já desejo que tudo lhes corra da melhor forma possível e que sejam leais com os seus adversários.

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Mais informação sobre a prova pode ser consultada no sitio da Internet da U.V.P./F.P.C.

(http://www.uvp-fpc.pt/pagina.php?id_pagina_new=609&id_modalidade_new=3#)

Algo diferente...

E porquê este titulo? Sim porquê?

Porque os que costumam acompanhar este meu espaço não estão habituados a este tipo de textos, mas os que realmente me conhecem não irão por certo ficar admirados.

Atravo-me a iniciar este texto citando na integra Migues Esteves Cardoso.


“Ou de como eu costumo dizer:

- O Amor é como o Chocolate, não tem de fazer sentido.

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.

Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha.
O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza.Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos,bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe.
Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma.É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária.A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viversozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também."

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É um texto com muito significado, especialmente nos dias de hoje em que cada vez mais vivemos numa sociedade sem valores... Os mais novos provavelmente não irão dar qualquer significado a este texto, como eu não o daria há vinte anos atrás, mas talvez por já ter vivido praticamente quase dois terços da minha vida, agora é com outros olhos que leio um texto como este.
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O soneto seguinte também é um marco na minha juvente e sempre que o ouço/leio lembro-me dos meus “loucos” 16/20 anos, idade de inocencia e de sonhos, em que ainda temos a vida toda pela frente e pensamos que temos todo o tempo do mundo para fazermos o que bem entender, mas nada de mais errado, o tempo passa e muito rapidamente e não volta mais atrás…

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“AMAR

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

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Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

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Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

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E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...”

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Soneto de Florbela Espanca

2ª Etapa - II G.P.de Ciclismo de Sabrosa

A 2ª etapa do II Grande Prémio de Ciclismo de Sabrosa, tal como se previa, foi dominada totalmente por Leonel Coutinho do Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CCVR sendo contudo a classificação das metas volantes (camisola verde) e a classificação por equipas as únicas duvidas durante este segundo dia.

Por equipas dominou a Silva & Vinha / ADRAP.

O calor foi uma constante neste II Grande Prémio de Ciclismo de Sabrosa onde os carros de apoio neutro não tiveram mãos a medir com o fornecimento de água aos corredores.

Classificação Individual na 2ª Etapa

1 - Leonel COUTINHO - S.Bike/Ciclomotores Campeã/CCVR - 2:18:41
2 - Gonçalo RODRIGUES - ACD Milharado/Intermarché/Mafra - 2:22:59
3 - Fábio LEAÇA - Munditubo/Barão do Sul/CC A. Paio Pires - 2:22:59

Geral Individual – Câmara Municipal De Sabrosa

1º - Leonel COUTINHO - S.Bike/Ciclomotores Campeã/CCVR - 3:47:37
2º - Rafael REIS - Munditubo/Barão do Sul/CC A. Paio Pires - a 0:04:33
3º - João PINTO - Neves/Vauner/Ramalde - a 0:04:38

Geral Montanha – Adega Cooperativa de Sabrosa

1º - Leonel COUTINHO - S.Bike/Ciclomotores Campeã/CCVR - 22
2º - Rafael REIS - Munditubo/Barão do Sul/CC A. Paio Pires - 8
3º - Gonçalo RODRIGUES - ACD Milharado/Intermarché/Mafra - 6

Geral Metas Volantes – Carnes Silva

1º - Leonel COUTINHO - S.Bike/Ciclomotores Campeã/CCVR - 9
2º - Luís SOUSA MISTA - LA/SSS Peixoto Filho/Arca de Noé - 7
3º - Gonçalo RODRIGUES - ACD Milharado/Intermarché/Mafra - 6

Geral Juventude – Juntas de Freguesia De Sabrosa1º - João PINTO - Neves/Vauner/Ramalde
2º - João Leal - Imocom/Cartaxo/CC J.M. Nicolau
3º - Luís SOUSA - MISTA - LA/SSS Peixoto Filho/Arca de Noé

Geral Equipas

1º - Silva & Vinha / ADRAP - 11:37:39
2º - Cantanhede/Columbófila - 11:39:30
3º - MISTA - LA/SSS Peixoto Filho/Arca de Noé - 11:45:59

"Agradecimentos

Agradecimentos em nome da U.V.P. – Federação Portuguesa de Ciclismo;
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Em nome da Federação vimos agradecer e felicitar todos os clubes e atletas participantes no II Grande Prémio de Sabrosa.
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Agradecer também à Câmara Municipal de Sabrosa co-organizadora desta prova.
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A colaboração:
Adega Cooperativa de Sabrosa
Carlos Silva Vila Real
Especial Colaboração do Sr. Alberto Nijo
Juntas De Freguesia De:
Celeirós do Douro, Provesende, Paços, Sabrosa, S. Martinho de Anta, Souto Maior, S. Lourenço, Parada de Pinhão, Vilarinho de S. Romão e ainda a Junta de Freguesia de Justes do Concelho de Vila Real.
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A colaboração imprescindível da GNR de Sabrosa, dos B.V. de Sabrosa, B.V. Provesende e da Escola E.B.2.3 Miguel Torga, equipa médica e apoio neutro."

Mais informações poderão ser encontradas no sítio na Internet da U.V.P./F.P.C
http://www.uvp-fpc.pt/index_noticia_ver.php?id_noticia_new=837&pag=1