07/05/08

U.V.P./F.P.C. -- A.P.C.P.

Tomo como base de partida um texto que está colocado no Veloluso e que podem consultar em http://veloluso.blogspot.com/2008/05/ii-etapa-55.html

Só não vê quem não quer ver...

Bem, é certo que quem não está nos meandros da modalidade não tem essa faculdade, mas é que são tão óbvias as coisas...

Porque será que depois da U.V.P./F.P.C. ter perdido aquela questão na Comissão Nacional Protecção de Dados mudou o seu comportamento com a A.P.C.P.?
*Por vingança?
*Por despeito?
*E porque não perguntar também porque não esteve presente o Presidente da U.V.P./F.P.C. na última Gala do Ciclismo Profissional?

Mas quem sou para estar aqui a tecer estas considerações, mas os factos são mais do que óbvios…

Porque será também que na Assembleia-geral da U.V.P./F.P.C. realizada no final de outubro 2007 a direcção da Federação informou que tinha decidido retirar o pagamento dos prémios dos corredores profissionais á A.P.C.P., passando pois a pagar directamente aos clubes?
Eu respondo
, obviamente para lhe tirar recursos, embora oficialmente a questão se ponha ao nível do IVA.

É como digo, ou melhor, escrevo (mesmo estando ciente das consequências que poderei vir a ter com isto – mas felizmente sou profissional do ramo bancário e é de lá que ponho o pão na mesa diariamente ao meu filho sendo pois o Ciclismo um mero hobbie) SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER VER!!!


Muito me admira também que passado que foi pouco mais de três meses queira agora a U.V.P./F.P.C. aparentemente de forma unilateral e tomando como referencia o texto citado, alterar o que foi protocolado recentemente assim sem mais nem menos.

Pergunto, qual será a posição das outras entidades que rubricaram o dito protocolo?
A da A.P.C.P. já sabemos.

Só uma pequena rectificação, os controlos a que se referem na noticia não são três por ano mas sim quatro, ou seja bimensais.

Em vez da U.V.P./F.P.C. andar muito preocupada com esta, chamemos-lhe “guerra” com a A.P.C.P. (ao que parece tem perdido para já as “batalhas” - CNPD) se se preocupasse mais em legalizar a balbúrdia que vai no BTT onde não há qualquer tipo de controlo antidopagem, onde se pode ver (está também espalhado em vários sitios da internet) pessoas castigadas pela U.V.P./F.P.C. a participarem publicamente nas mesmas, mas que fantochada é esta?

Ainda sobre a direcção da U.V.P./F.P.C. pergunto:
*Quantos directores existem?
*Quais os pelouros?
*Resultados do seu trabalho?
*Quais as subvenções (legitimas) que auferem?


É o que eu digo, só não vê quem não quer ver, contudo só posso falar por aquilo que tenho conhecimento (tenho que dar o beneficio da dúvida que muita coisa poderá estar a ser feita nos “bastidores” que ainda não seja publico. Por exemplo o site da U.V.P./F.P.C. deu um salto qualificativo.

Ainda no dito texto (e não só pois está espalhados por vários sítios da Internet) o S.L.Benfica anunciou publicamente que os seus corredores iriam sair da A.P.C.P. Não será esta mais uma situação de pressão psicológica sobre os seus empregados (corredores) podendo pois os mesmos empregados temer pela continuidade do seu posto de trabalho se não acatarem essa decisão? Porque razão não foi nenhum dos seus assalariados a faze-lo publicamente assinando esse comunicado e/ou através de uma conferencia de imprensa como a que deu o José Azevedo no inicio da Volta ao Algarve?
Eu vou mais longe, será que eles (corredores do S.L.Benfica) não tiveram conhecimento pela comunicação social e/ou sitios da internet?
Bem, há um pequeno grande pormenor que convém não esquecer e que também é importante, ou seja, o S. L. Benfica é uma equipa do escalão Continental-Profissional logo que o regula é a U.C.I. e não a U.V.P./F.P.C.

E a associação das equipas profissionais (o Prof. José Santos que me perdoe mas não sei a designação oficial da associação), qual a sua postura no meio disto tudo?
Será que há consenso entre todas as equipas? Não me parece, mas isto sou eu a pensar em voz alta.
Antes de terminar, pergunto também, qual o papel das Associações Regionais de Ciclismo no meio disto tudo, pois são elas que em primeira instância deverão pedir responsabilidades á Federação (quando entrar em vigor a nova lei do desporto aí parece que o caso mudará de figura). As Associações regionais ão se podem esquecer que em última instancia também representam as equipas continentais (apesar do processo administrativo ser todo tratado directamente com a Federação).

Mas como vivemos todos num país do “deixa andar que logo se vê” o poder vai ficando cada vez mais enraizado…

Mas ao que parece ainda a procissão ainda nem do átrio saiu… e estou convencido que o bom senso irá imperar entre todas as partes.

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