20/05/08

A.C.P. e A.C.M., fusão?

...e porque não?
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Tomando como exemplo a banca comercial e tendo em linha de conta o estado actual do ciclismo em vez de se dispersar meios, porque não junta-los aproveitando assim as sinergias de ambas?
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Já no passado e por diversas vezes (como por exemplo no meu texto de 31/12/2007 - http://2w-paulao.blogspot.com/2007/12/novamente-acp.html) afirmava que as duas associações se deveriam fundir numa só.
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Não!!! Não venho aqui criticar nenhuma das direcções até porque desconheço a realidade da A.C.M. e em relação à A.C.P. tenho um “pacto de lealdade” até final deste ciclo olímpico que pretendo cumprir assim como também o trabalho que o actual Presidente da A.C.P. (Dr. Miguel Ribeiro) tem feito é de louvar - tendo em linha de conta vários factores.
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Contudo não deixo de observar e de estar atento ao que se vai passando e os factos falam mais alto.
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Segundo o sítio na Internet da A.C.M. ir-se-á realizar já no próximo dia 10 de Junho a terceira prova da Taça de Portugal Femininos, para as categorias de Cadetes, Juniores e Elites em Galegos / Penafiel (http://www.acm.pt/noticias.php?id=913) sendo a organização conjunta da A.C.M. e da A.D.R.A.P., iniciativa que eu desde já aproveito para louvar e que vem na sequencia da indefinição que a A.C.P. tem vivido nos últimos tempos, assim como na também sequencia das pseudo demissões dos ex-presidentes (Srs. Sousa Vieira e António Moura) e que ainda têm a lata de anunciar a sua intenção de se voltarem a candidatar nas próximas eleições.
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No diz que disse são muitos a murmurar dizendo que tenho razão, ora assim sendo porque não as direcções das duas associações conjuntamente com os seus filiados (sim, conjuntamente com os filiados) pensarem seriamente nesta minha sugestão de fusão?
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Outra das vantagens seria a uniformidade dos calendários (quer na estrada quer nas várias vertentes do BTT), assim como também tentar fazer que os múltiplos organizadores de eventos ciclísticos (especialmente no BTT) que actualmente o fazem de forma “pirata” os comecem a organizar de forma legal e tendo o respectivo cunho da Associação assim como da U.V.P/F.P.C.
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Termino tal como comecei, ou seja, se até no mundo empresarial e como forma de aproveitamento das sinergias as fusões são o pão-nosso da cada dia, porque não também no Ciclismo?
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Contudo o tempo dir-me-á se tenho razão, ou se pelo contrario, se esta minha sugestão na passa de uma utopia.

4 comentários:

Unknown disse...

E porque não uma fusão Porto,Aveiro,Minho e Vila Real?
O presidente da Ac. Vila Real ainda na apresentação da Volta Dolce Vita Douro/Trás-os-Montes referiu que está de saida da organização da prova.

Existe um grande vazio ao nivel do dirigismo associativo, no Norte.
Penso que a solução poderá passar por uma estrutura semi-profissionalizada (Associação Ciclismo do Norte) que dê apoio a todas as provas organizadas pelas actuais Associações regionais, com a optimização e distribuição de recursos humanos, materiais e financeiros utilizados em prol da qualidade na organização das provas de ciclismo, nomeadamente no Ciclismo Amador e de formação.
Defendo contudo que se deveria manter nucleos de apoio ao nivel regional, que dariam apoio ao nivel da arbitragem, e ao nivel do apoio à filiação e actividade das equipas.

mzmadeira disse...

Será tudo menos utopia, Paulo.
Com a tua ajuda tenho vindo a tentar perceber o que se passa na ACP. São demasiados "tiros" nos pés, demasiado recuos, demasiados (falsos) passos em frente.

Creio não haver nada que obrigue a que as Associações "encaixem" nos limites distritais - e há, pelo menos, um exemplo, a da Associação de Ciclismo do Algarve que abarca clubes com sedes em vários municípios do sul do Distrito de Beja - e se a vontade de todos puser, acima que quaisquer interesses pessoais, os interesses do Ciclismo, essa pode não ser UMA solução, mas A solução!

Anónimo disse...

Olá Paulão,

A pedido do Luís Teixeira transcrevo o seguinte:

Paulão
A prova da Taça de Portugal Femininos que se vai realizar em Galegos tem a total concordância da ACP e só se vai disputar neste dia porque: Em 1º a FPC marcou para a mesma data (11/5) uma prova de Estrada e BTT da Taça de Portugal. Em 2º a prova vai realizar-se em Galegos com o apoio da ADRAP, a quem nós agradecemos,aproveitando uma prova já agendada para o sector feminino e tentando também de uma forma poupar alguns tostões que, como sabes, faz muita falta á modalidade. Queremos agradecer á ACP e á ADRAP pelo apoio prestado.
Pela ACM; Luis Teixeira

Paulo Sousa disse...

Viva Zé Luís,

Eu sei os motivos que originou isso e tão pouco quis beliscar a integridade da A.C.M.

Apenas me servi deste exemplo para reforçar o que tenho dito e escrito sobre uma possível fusão.

Mas tenho que pena que as femininas tenham reclamado tanto a falta de provas de estrada e sejam as primeiras a preteri-las em detrimento do BTT, mas isso pode ser tema para um outro texto.

Reforço aqui a mensagem do Luís Teixeira em que houve a maior transparência e concordância entre todos os envolvidos (A.C.M., A.D.R.A.P. e A.C.P.).