20/09/10

Estrada 2010 – espécie de balanço.

Sem entrar em grandes preciosismos...
.
Cá vai, para as Equipas Continentais (vulgo profissionais) portuguesas já acabaram as provas em território nacional, para os restantes escalões faltará eventualmente uma ou outra prova ainda como é por exemplo o caso da Volta à Madeira destinada a Equipas de Clube (vulgo sub 23).
.
Será que alguém se arrisca a fazer o balanço da presente época, não, não me refiro a balanços desportivos pontuais efectuados a equipas e atletas.

Em jeito de balanço muito, mas mesmo muito reduzido:

Nota (s) positiva (s)
.
Associação de Ciclismo do Algarve:
- Por conseguir manter a Volta ao Algarve na estrada.
.
Associação de Ciclismo do Minho:
- Por colocar novamente na estrada a Volta ao Minho.
- Pela sua luta contra os custos com o policiamento nas provas de estrada.
.
União Ciclista da Maia:
- Por ter organizado a Volta à Maia também para o escalão “profissional” fazendo disparar os custos organizativos* numa altura do ano em que quase diariamente se assistiam à anulação de corridas.
*quanto mais não seja pelo facto de ter mais equipas em prova.

Nota (s) Negativa (s)
.
PAD
- Por a cada ano que passa organizar de forma directa menos dias de corrida.
.
Federação Portuguesa de Ciclismo
- Desfecho dos casos de doping das Voltas a Portugal Cadetes e Juniores de 2009.
- Permitir que ano após ano haja (m) organizador (es) de corrida (s) que inserem provas no calendário desportivo e depois as anulam sem aparentemente terem qualquer tipo de consequência.
- Por, aparentemente, ter permitido que o Troféu RTP destinado ás Equipas de Clube (vulgo sub 23) tenha acabado.
- Por aparentemente permitir que continuem a ser realizadas sob a sua alçada provas de ciclismo sem se cumprirem os cadernos de encargos mais elementares possíveis, onde a segurança é colocada em segundo lugar.
- Pouca “visibilidade” da selecção de atletas de Equipas de Clube que esteve na Volta a Portugal (sinceramente não sei quem esteve pior, se a selecção de ciclismo na Volta a Portugal ou a Selecção de Futebol em africa do Sul).
- Na totalidade das provas nacionais, ao juntar as Equipas de Clube com as Equipas Continentais, pois salvo melhor opinião parece-me que terá sido tirado protagonismo aos atletas das Equipas de Clube.
- Custos com a produção do magazine televisivo e com a aparente exclusividade atribuída a uma única produtora não permitindo assim o “mercado” funcionar.

Tal como disse, é um balanço reduzido, mesmo muito muito reduzido…
…a primeira pedra foi atirada, haja pois quem tenha a coragem de atirar a segunda pedra.

Sem comentários: