17/10/08

Velódromo de Sangalhos até Julho de 2009


A U.V.P./F.P.C. não necessita deste meu pequeno espaço de opinião para divulgar o que quer que seja de Ciclismo. Contudo e por me parecer um passo importante no futuro próximo do Ciclismo Português e quem sabe até no relançamento da modalidade que infelizmente devido a diversos factores passa talvez pela sua maior crise… mas voltemos ao tema deste texto, ou seja o Velódromo de Sangalhos. Miguel Ribeiro, actual Presidente da Direcção da Associação de Ciclismo do Porto e em sua representação tornou assim a Associação de Ciclismo do Porto numa das “…entidades desportivas e institucionais” presentes neste momento de grande simbolismo.



Tomo pois a liberdade de transcrever para aqui o texto que está disponível no sitio na Internet da U.V.P./F.P.C.


Contrato de financiamento assinado.

.
O Velódromo Nacional – Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, acolherá as primeiras verbas alocadas ao desporto do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN), conforme a assinatura, no passado fim-de-semana, 12 de Outubro, do contrato de financiamento do velódromo localizado na Bairrada.

Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, Helena Azevedo, presidente da Comissão Directiva do programa Operacional Temático de Valorização do território (POVT), Luís Bettencourt Sardinha, presidente do Instituto do Desporto de Portugal e Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia assinaram o contrato de financiamento da obra projectada pelo arquitecto Rui Rosmaninho e cujo prazo de conclusão se estima em Julho de 2009.

Na cerimónia, que assinala mais um passo dado na concretização de um dos pontos da agenda de desenvolvimento do ciclismo em pista no próximo quadriénio, marcaram igualmente presença Artur Lopes, Presidente da UVP-FPC, e um representante da União Ciclista Internacional (UCI), entre outras entidades desportivas e institucionais.

O velódromo de Sangalhos terá uma pista coberta de 250 metros, com uma bancada fixa de 1220 espectadores e terá a madeira como material nobre utilizado.

Além de ciclismo, a infra-estrutura, apoiada no velódromo de Aigle, na Suíça, será aproveitada para outras modalidades. O velódromo acolherá ainda um Centro de Alto Rendimento com 16 quartos (32 camas) e respectivas estruturas de apoio. O Velódromo Nacional é uma obra orçada em 10.153.201,28 euros, sendo a comparticipação financeira do FEDER de 6.653.554,85 euros, correspondente a 70% da despesa total elegível. A restante verba será comparticipada pelo Instituto de Desporto de Portugal e pela Câmara Municipal de Anadia, entidade responsável pelo lançamento da obra e respectivo projecto.”

Fico pois na expectativa da conclusão desta obra assim como na boa rentabilização desportiva da mesma.

Caberá também e após a finalização da obra, ás Associações Regionais de Ciclismo e em colaboração com a U.V.P./F.P.C. ajudarem na rentabilização deste espaço, assim como também incentivando o aparecimento de novos atletas para esta “nova” vertente do Ciclismo.

Por uma questão de localização geográfica terão um papel muito importante e decisivo nesta rentabilização as Associações de Ciclismo de Aveiro e Porto.


As Associações todas não poderão nem deverão ficar na expectativa que seja única e exclusivamente a U.V.P./F.P.C. a fazer todo o trabalho de rentabilização do Velódromo, mesmo apesar de ser um dos objectivos primordiais da actual direcção para o ciclo olímpico agora iniciado.

Devido a praticamente inexistência de provas de pista em Portugal, convém também haver um esforço na formação de comissários específicos para a pista.

A televisão terá também um papel muito importante a divulgação e implementação da pista, quem sabe até com directos, uma vez que os custos de realização e produção serão bem mais reduzidos em relação a uma prova de estrada. Os custos, salvo melhor opinião, serão semelhantes aos da transmissão de um qualquer jogo de Hóquei em Patins, Andebol, etc.
Poder-se-á rentabilizar esses custos com a fixação de publicidade estática no Velódromo.

Os festivais de pista poderão ser uma constante no período de “descanso” da estrada e por certo que tal como aconteceu no passado os duelos da estrada poderão passar para a pista com o publico a vibrar com os nomes conhecidos. Por exemplo e pegando nos nomes actuais quem é que não gostaria de ver na pista uma prova de perseguição por exemplo entre o Cândido Barbosa e o Sérgio Paulinho?
Esse mesmo publico que irá ao velódromo ver os seus heróis do pedal vai estar ainda mais motivado para depois estar na berma da estrada a ver passar esses mesmos heróis que viram na pista.

Fonte do texto e fotografias:

http://www.uvp-fpc.pt/index_noticia_ver.php?id_noticia_new=1005&pag=1

Sem comentários: