21/12/09

Dois pesos e duas medidas.

Começo este pequeno texto citando parcialmente um outro texto publicado neste meu “pasquim” virtual em 25/09/2009 com o título “Doping, é triste…”

Mas sobre este caso em particular (Volta dos Cadetes e dos Juniores) estou algo curioso para ver como vai ser a triangulação entre o senhor Presidente da Direcção da U.V.P./F.P.C., o senhor Presidente da Direcção da A.C.P., do o senhor Presidente da Assembleia-geral A.C.P. dada a sua ligação umbilical ao clube em questão e do Presidente da Câmara Municipal de Penafiel que é simultaneamente também o Presidente do Conselho Jurisdicional da A.C.P."

Senhor Manuel Ferreira (eu sei que não perde tempo a ler este meu “pasquim” virtual, mas por certo alguém irá imprimir e dar-lhe a ler – que desperdício de papel), mas não tem vergonha de estar a defender publicamente o uso de substâncias dopantes no Ciclismo?

Ou será por este caso envolver a “sua” equipa (ADRAP), onde o seu filho é o Presidente e “treinador”?

Será que se o Daniel fosse por exemplo atleta do Manuel Zeferino (ou de outra qualquer equipa) o seu comportamento era o mesmo? Eu sei que não.

Além de não fazer cumprir os Estatutos em vigor na A.C.P., o que se espera de uma pessoa com as responsabilidades que tem na Associação de Ciclismo do Porto, no mínimo, é imparcialidade, mas eu sei que não a tem, não tenhamos duvida.

Pois é senhor Presidente da Assembleia-geral da Associação de Ciclismo do Porto, com base nesta fotografia, eu posso afirmar que o senhor não reprova o uso de substâncias ilícitas na modalidade que tanto diz amar.

Caro Daniel nada tenho contra ti contudo e apesar de seres menor de idade não tenhas medo de “por a boca no trombone” e denunciar o que houver a denunciar, imagino que estejas a passar por tempos bem difíceis e que muito possivelmente te terão virado as costas muitos dos que tu tinhas por amigos, mas depois da tempestade vem a bonança.

Termino com uma pergunta,

Senhor Manuel Ferreira, o que será mais grave, participar num evento velocipédico que aparentemente não teve o cunho federativo mas onde tudo, mas mesmo tudo sem excepção estava previsto, ou ser apanhado nas malhas do doping como foi o casa da ADRAP na época passada com pelo menos dois casos positivos? Tão pouco vou aqui escrever o que se comenta no “diz-que-disse” no meio, pois só escrevo aquilo que posso provar em qualquer tribunal…

Para bom entendedor meia palavra basta e mais não digo porque também não sei…

...bem, posso ainda adiantar mais um pequeno pormenor, um "passarinho" disse-me que a contra-análise do Daniel terá dado negativo, mas também o que está em causa não é a possivel ou não dopagem do atleta em questão.

Fotografia cedida gentilmente pelo sítio na Internet "jornalciclismo.com"

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