25/11/08

A.C.Porto - Projecto p/ Quadriénio 08/12 (2)

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PROJECTO PARA O QUADRIÉNIO 2008/2012
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Por diversas razões já sobejamente reconhecidas, a A. C. Porto, nos últimos anos, tem caído num marasmo total, sendo comprovado pela redução de provas realizadas na nossa área de influência.

Adicionalmente, a crise directiva, uma constante no mandato que agora está a terminar, com a passagem de três presidentes e outros tantos vice-presidentes, veio também contribuir para a degradação da nossa Associação.

Os elementos que encabeçam este projecto e que se propõe dirigir a A. C. Porto no próximo ciclo olímpico são pessoas com gosto pela modalidade e com provas dadas, que entenderam fazer algo pela A. C. Porto e consequentemente pelo Ciclismo, com o intuito de evitar o consequente “afundar” da A. C. Porto.

O nosso rumo será de sintonia com o da entidade reguladora do Ciclismo em Portugal, ou seja, a U.V.P./Federação Portuguesa de Ciclismo assim como também promover uma maior interligação com as associações regionais que nos rodeiam (Minho, Trás-os-Montes e Aveiro), mas sempre em conformidade com os interesses dos nossos filiados.

O nosso projecto visa repor a A. C. Porto no lugar a que já teve direito durante muitos anos, ou seja, a MAIOR associação do país, dotá-la de mecanismos de estabilidade, para que seja representada condignamente e defender assim os interesses da totalidade dos seus filiados.
Apresentamos então o nosso projecto de trabalho:

A curto prazo

a) Clubes

· Desenvolver as escolas de ciclismo (quer em estrada, pista e BTT).
· Incentivar o Ciclismo Feminino.
· Agendar sempre uma reunião com os clubes nas semanas anteriores ás Assembleias-gerais da U.V.P.-F.P.C.
· Na última quinzena de Setembro agendar uma reunião com todos os clubes de forma a se poder marcar as provas no calendário Nacional e Regional, defendendo assim os interesses dos clubes filiados.

b) Competição

· Aumentar a segurança das corridas (melhor sinalização, mais policiamento, melhores comunicações rádio, etc.) sejam elas da vertente BTT ou Estrada.
· Criação de rankings regionais em todas as vertentes (excepto escolas), desde o BTT até á Estrada, quer nos escalões masculinos quer femininos.
· Implementação de todas as vertentes da modalidade nas provas a realizar, quer seja de Estrada quer seja de BTT.

c) Arbitragem

· Tornar independente da direcção da A. C. Porto o Concelho Regional de Arbitragem.
· Dotar os Comissários de melhores condições de trabalho (aproveitando as novas tecnologias).

d) A. C. Porto

· Implementação
do “SITE” institucional da A. C. Porto na Internet.
· Criar comissões de trabalho (estrada, BTT, Pista, Comunicação Social, etc).
· Rever os estatutos, assim como criar um Regulamento Interno na A. C. Porto.
· Fazer representar a A. C. Porto de forma correcta e sempre que a sua presença seja solicitada (por mais insignificante que o convite possa parecer).
· Promover inter-ligação com o Desporto Escolar.

e) Clubes / A.C.Porto

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Agendar sempre uma reunião com os clubes nas semanas anteriores ás Assembleias-gerais da U.V.P./Federação Portuguesa de Ciclismo.
· Na última quinzena de Setembro agendar uma reunião com todos os clubes de forma a se poder marcar as provas no calendário Nacional e Regional, defendendo assim os interesses dos clubes filiados.

A médio prazo

a) Competição

· Aumentar a quantidade e qualidade de provas realizadas.
· Reactivar outras
vertentes do ciclismo (pista, rampa, ciclo-cross).
· Reactivar escalões de ciclismo “esquecidos” (Veteranos, Ciclodesportistas).
· Organizar campeonatos regionais.

b) A. C. Porto

· Formação
– organização de cursos regionais de formação e reciclagem para todos os agentes desportivos (comissários, treinadores, directores desportivos, atletas, etc.).
· Trazer a comunicação social de volta ás provas de ciclismo em todas as suas vertentes (estabelecendo protocolos com os diversos meios de comunicação – rádio, televisão, jornais).
· Organizar colóquios de Ciclismo, abertos a todos, e a realizar em locais diferentes percorrendo assim a área de influência da A. C. Porto.
· Incentivar as vertentes olímpicas do Ciclismo.
· Tentar obter o estatuto de “Utilidade Publica”.

Outros:
· Tentar realizar um Festival de Pista anual no Velódromo de Sangalhos.
· Tentar organizar uma prova por etapas do escalão 12 a terminar na Av. Aliados no dia de S. João.


Áreas de intervenção em detalhe

a) BTT
· Consolidar todas as vertentes do BTT.
· Criar condições para o desenvolvimento da vertente BTT ao nível regional.
· Promoção do campeonato do Campeonato Regional de BTT na vertente de Cross Country.
· Motivar
as organizações de provas não-oficiais de BTT, nomeadamente de Maratonas, à oficialização das mesmas.
· Criação de um Campeonato Regional de Maratonas.
· Promoção do BTT em diversos níveis, desde as escolas até aos veteranos.
· Sensibilização dos praticantes na filiação na U.V.P./F.P.C. através da licença de bttistas.
· Promover junto das autarquias a construção de pistas de BMX e consequentemente promover a realização de provas nesta vertente.

b) Formação

Uma das
apostas da nossa lista será obviamente na formação.
É nossa intenção incrementar o número de jovens praticantes e melhorar a formação de todos os agentes ligados ao ciclismo.
Não basta ter mais ciclistas, teremos de ter melhor ciclismo:

· Realização de acções de promoção da modalidade nas escolas.
· Captação de crianças e jovens para a prática do ciclismo.
· Realizar acções de formação para técnicos, dirigentes, comissários e ciclistas.
· Realização de acções técnicas para ciclistas.
· Realizar seminários, colóquios e palestras, onde de uma forma alargada se debatam temas de interesse para a modalidade.
· Criação de um gabinete de apoio às escolas de ciclismo.

c) Comissários

Um dos nossos pontos de honra, é tornar independente o Conselho de Arbitragem em relação à Direcção, para que os Comissários possam trabalhar autonomamente.
As nossas linhas de acção que propomos e que será o Plano de Actividades do Conselho Regional de Arbitragem são:
· Procurar, em conjunto com a direcção, colocar ao serviço dos comissários o máximo de meios possíveis, ao nível da informática, comunicações, vídeo, etc.
· Implementar desde o início da época regras para as inscrições e confirmação dos inscritos de forma a simplificar as confirmações no dia da prova.
· Conseguir que a associação disponha de jogos de Dorsais que serão utilizados pelas equipas nas suas provas.
· Fazer as nomeações com, pelo menos um mês de antecedência, sempre que possível, com base na análise dos calendários Regionais e Nacionais.
· Promover reuniões de informação/formação entre os comissários para melhorar a sua preparação teórica.
· Incentivar os comissários menos experientes a acompanhar em prova os mais experientes para assim melhorarem os seus conhecimentos práticos.
· Fazer uma analise individual com cada comissário para saber as áreas em que está menos à vontade, no sentido de aperfeiçoar os seus conhecimentos nessas áreas.
· Enquadrar cada comissário nas funções que mais pretenda desempenhar.
· Colocar imediatamente à disposição dos comissários, toda a informação relativa a regulamentos, circulares federativas, e demais documentos relevantes para a actividade.
· Promover activamente a imagem dos comissários da Associação de Ciclismo do Porto junto do Conselho Nacional de Arbitragem.
· Trabalhar em cooperação com o Conselho Nacional de Arbitragem.
· Disponibilizar aos clubes, atletas, directores desportivos e organizadores um endereço de e-mail através do qual poderão a qualquer altura pedir esclarecimentos acerca de regras, regulamentos, procedimentos, etc., dentro e fora da competição.
· Cooperar com os organizadores de uma forma construtiva, perceber as suas dificuldades, sem no entanto deixar de exigir os mínimos, no sentido de melhorar progressivamente a qualidade das provas.
· Monitorizar o comportamento dos comissários nas provas, de forma a garantir que a gestão desportiva é a mais adequada.
· Trabalhar em cooperação com a Direcção para que as provas da Associação de Ciclismo do Porto e os seus comissários voltem a ser uma referência a nível nacional.
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Após exposição do nosso plano de intenções, caso sejamos eleitos, o que sinceramente esperamos que aconteça, apresentaremos muito brevemente a composição de todos os órgãos sociais que compõem a nossa lista..., ressalvando desde já que a mesma está já devidamente elaborada.
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